Seja seguidor deste blog e receba novas postagens no seu email

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Balanço. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Balanço. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de junho de 2023

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Contabilidade em Pequenas Empresas

A Contabilidade em pequenas empresas sempre é terceirizada junto a um escritório de contabilidade.
Muitas vezes os escritórios apenas processam as Notas Fiscais emitidas e recebidas e cuidam das obrigações fiscais e trabalhistas.

Seja a empresa do porte que for, ela sempre deve exigir do escritório de contabilidade a emissão de balancetes mensais e também dos demonstrativos financeiros principais que são:

O Balanço e o 
DRE ( Demonstrativo de Resultado do Exercício ) 
Fonte da Figura: http://www.gecompany.com.br/educacional/o-balanco-patrimonial-e-sua-utilidade/

O Balanço Patrimonial e o DRE são excelentes ferramentas para acompanhamento, registro e controle das diversas contas e grupos de contas controlados pela Contabilidade. Logo nenhuma empresa deveria dispensar esses relatórios.

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial mostra os bens, direitos do lado dos Ativos e no Passivo as Obrigações. Logo abaixo das Obrigações é mostrado o Patrimônio Líquido, onde os principais itens são o Capital investido pelos sócios da empresa e os Lucros ou Prejuízos acumulados.

DRE  -  Demonstrativo de Resultado do Exercício

O DRE demonstra mês a mês as Receitas, os custos das vendas, os custos e despesas e lucro ou prejuizo gerado no período demonstrado.


Fonte da Figura acima - https://orcamentoempresarial.com/2017/10/16/custos-e-despesas-na-dre-algumas-analises-gerenciais/

Temos ainda um terceiro Demonstrativo que é o Demonstrativo de Fluxo de Caixa. Recomendamos a elaboração mensal do DRE e Balanço e pelo menos trimestral do demonstrativo de Fluxo de Caixa.




segunda-feira, 30 de março de 2020

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Contabilidade para Engenheiros - Introdução

O que precisa um engenheiro saber sobre Contabilidade?

Um engenheiro precisa saber quais são as finalidades dos demonstrativos contábeis. Isso inclui o que é um Balanço e um DRE. Precisa também saber o que os demonstrativos contábeis  representam e como analisá-los.
O Balanço e o DRE são como um Raio X do Patrimônio e Desempenho da Empresa. Neles estão registrados todos os principais números sobre o desempenho do Negócio.
Os diversos componentes do Balanço e DRE demonstrarão importantes detalhes sobre a empresa.

Conforme o CFC:

Finalidade das demonstrações contábeis 9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e (f) fluxos de caixa. Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Estudo de caso / Exercício com Indicadores, Análise Marginal e Unidades de Negócio

Segue exercício envolvendo diversos conceitos já estudados no curso de Contabilidade Gerencial I da UNIFIEO e outros conceitos que serão estudos em paralelo à resolução do Exercício.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Contabilidade para Engenheiros

Foto da Lousa de uma das últimas aulas onde fiz um apanhado sobre a Contabilidade e Análise de Balanço com ênfase para Engenharia de Produção.

Abaixo segue uma lista de tópicos que são conhecimentos essenciais para engenheiros.
Abordarei cada um desses tópicos oportunamente.

domingo, 21 de março de 2010

Uma nova era na contabilidade

18/03/2010
DCI
Também postado em: http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=4522

Uma nova era se anuncia para a contabilidade brasileira.

Em dezembro de 2009, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu uma resolução estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Nova Lei das S.A. (11.638/07).


Com este novo pronunciamento, chega a vez das pequenas e médias empresas harmonizarem seus balanços com as normas internacionais (IFRS).

Se a implantação do IFRS nas grandes companhias não causou os transtornos previstos há dois anos, o mesmo não deve ocorrer com as pequenas e médias.

O primeiro ponto a ser ressaltado é que 90% das empresas brasileiras se encaixam neste perfil.

Também não é demais lembrar que elas são responsáveis por 60% do total de pessoas empregadas no País e por 20% do PIB. Ou seja, a abrangência e impacto são imensuráveis.

O IFRS para Pequenas e Médias Empresas conta com 230 páginas, apenas 10% do destinado às grandes companhias. A adoção não é obrigatória, mas pode trazer inúmeros benefícios às empresas.

A conversão proporcionará a oportunidade de remodelar os negócios com mais transparência para o mercado e até instituindo índices de desempenho.

Os níveis de transparência serão substancialmente maiores, pois os balanços tornarão pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas.

Na realidade atual eles são apenas fiscais, portanto não mostram as finanças da empresa para o mercado. Com a elaboração de um balanço societário e passando por uma auditoria, os empresários já vão criando uma cultura de transparência e de governança, o primeiro passo para um crescimento sustentável.

Um balanço dentro dessas regras valida a transparência da companhia, o que hoje é instrumento importantíssimo na busca de parceiros e de crédito.

Temos no Brasil um universo de 400 mil contadores que terão que se adaptar aos novos tempos. É, sem dúvida nenhuma, um desafio de tirar o fôlego e certamente o maior do mundo empresarial em 2010.

A adoção das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros não é meramente um exercício técnico envolvendo o reordenamento de informações e reclassificações nas demonstrações contábeis. A conversão irá desafiar os fundamentos de um modelo de negócios até então existente nas pequenas e médias empresas. Será uma oportunidade ímpar para reexaminar a sua administração através da maneira de reportar os seus gerenciamentos internos.

Isso afetará a maneira como as empresas se apresentam ao mercado. Quem não o fizer, ficará preso em um mundo antigo. Claro que isso aumentará as despesas, mas por outro lado reduzirá a já conhecida fragilidade das pequenas e médias companhias. Gasta-se mais, mas também se ganha em credibilidade. Isso facilitará e diminuirá custos de um financiamento, por exemplo.

Os investidores estrangeiros prezam muito a contabilidade. Estar adaptado a estes padrões ajudará a atrair parcerias, joint ventures e fundos de private equity, por exemplo. Demonstrações contábeis bem elaboradas e que trazem informações importantes, servem como base para a tomada de decisões por bancos, futuros sócios, governo etc.

É um desafio e tanto. Diferente do IFRS para as grandes companhias, ninguém está obrigado a embarcar nessa. Mas quem insistir em ficar estagnado no tempo poderá perder o bonde da história. O mesmo serve para os contadores e auditores. Neste caso, a atualização é mais do que obrigatória. É uma questão de sobrevivência.

Passada esta transição, o Brasil estará em outro patamar. Nossas tão valentes pequenas e médias empresas estarão com os alicerces prontos para sustentar um avanço da economia e grandes taxas de crescimento.

A adaptação pode ser uma fase difícil, mas é necessário atravessá-la, pois o pote de ouro está do outro lado dessa ponte.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Domonstrativos Financeiros em Inglês - Balanço Patrimonial, DRE e outros. ( Financial Statements in English - Balancesheet, P&L and Others)

Em muitas situações são requeridos Demonstrativos Financeiros em Inglês para empresas para empresas que possuem demonstrativos em Português. O inverso também pode ocorrer mas é menos frequente.

Somos especialistas em fazer Domonstrativos Financeiros em Inglês - Balanço Patrimonial, DRE e outros.  ( Financial Statements in English - Balancesheet, P&L and Others)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Diferenças entre FASB e IFRS


 
Devido aos projetos de convergência em curso, as diferenças entre as normas FASB e IFRS é cada vez menor.
Abaixo segue de forma bastante resumida e sem esgotar o assunto algumas das principais diferenças entre as normas FASB e IFRS:

Apresentação dos demonstrativos.

Há um consenso que tanto o FASB como o IFRS provêm poucas informações referentes aos formatos que devem ser observados para apresentação dos demonstrativos financeiros. No FASB as informações sobre as apresentações são dispersas em diversas normas. Por outro lado o IFRS não exige um formato específico para os demonstrativos financeiros.( IAS 1 Presentation of Financial Statements and IAS 7 Statement of Cash Flows) .Um projeto para atender a um formato em comum para FASB e IFRS está em discussão e seria um grande passo para a harmonização das normas contábeis caso fosse padronizado um único sistema de apresentação de demonstrativos para FASB e IFRS.


Despesas Pré-operacionais e custos pré-abertura.

As diferenças entre as IFRS e o GAAP  pode implicar em grandes diferenças entre os ativos que aparecem nos demonstrativos segundo cada norma. O IFRS exige que gastos pré-operacionais, gastos de pré-abertura e custos incorridos no start up do negocio, formação, publicidade, movimentação e relocação sejam considerados como despesas. Os US GAAP permitem capitalizar esses itens que desapareceriam nas demonstrações financeiras com base IFRS.

Os custos de empréstimos.

Os custos dos empréstimos para adquirir ativos tinham tratamento diferentes entre as normas, mas a partir de 2009 o tratamento contábil do FASB prevaleceu e hoje as duas normas definem pela capitalização de tais custos.
Fair Value ou Valor Justo

Mesmo quando onde o uso do E.U. GAAP e do IFRS resultem nos mesmos ativos aparecendo em um balanço, os valores atribuídos a esses ativos podem ser diferentes.

O IFRS permite que uma entidade regulamente reavaliar o ativo imobilizado a valor de mercado justo. porém, caso se revaloriza um item dentro de uma classe de ativos, deve reavaliar todos os itens dentro da mesma classe.

O IFRS considera aumentos nos valores de créditos como uma reserva de reavaliação na seção de capital do balanço, enquanto a diminuição dos valores são tratados como despesas quando a diminuição ultrapassar quaisquer aumentos de reavaliação anterior.

Para os bens de investimento, tanto GAAP e IFRS aprovam um método baseado no custo histórico com amortização e depreciação, mas o IFRS também permite que uma entidade avalie com base no valor justo de mercado, reconhecendo as variações de valor como lucros ou prejuízos.

Obviamente, se os dois conjuntos de normas resultem em diferentes ativos e avaliações de ativos, também se pode esperar que irá implicar em diferença no demonstrativo de rendimentos ou lucros acumulados.

Inventários

O IFRS permite que uma entidade reverta provisões para desvalorizações dos inventários enquanto E.U. GAAP não. IFRS exige também o reconhecimento de certos custos de desenvolvimento que o FASB não reconhece. Na avaliação do inventário pelo IFRS, LIFO é proibido.

Reconhecimento de receita.

A abordagem do IFRS sobre o reconhecimento de receitas é menos ampla que o E.U. GAAP. IFRS, por exemplo, não tem orientação específica para o reconhecimento das receitas de software.

Itens extraordinários.

O IFRS proíbe a comunicação como itens extraordinários, enquanto o E.U. GAAP permite comunicação como itens extraordinários na demonstração de resultados, embora em circunstâncias muito limitadas.

Existem diversas outras diferenças geradas pela aplicacação das normas contábeis, este pequeno texto apenas procura citar alguns exemplos. As normas são dinâmicas e é possível que ao lerem esse resumo, um ou outro ponto já tenha sido alterado, logo alertamos que as colocações aqui não podem ser consideradas para efeito de suporte na preparação de demonstrativos segundo as normas internacionais FASB e IFRS.


REFERÊNCIAS
http://www.journalofaccountancy.com/Issues/2007/Jun/IfrsComingToAmerica.htm
http://www.iasb.org/Current+Projects/IASB+Projects/Financial+Statement+Presentation/Financial+Statement+Presentation.htm
http://www.kpmg.com.br/publicacoes_tecnico.asp?ft=4&fx=15

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Um olhar para o Balanço da Petrobras de 2015


Um olhar rápido sobre os Demonstrativos da Petrobras mostra a imensa perda de valor da empresa que em dois anos atingiu 55 bilhões de reais.





Em 2014 a baixa margem ( Lucro Bruto) de 80.437 (23,9%) é indicativo que a contenção de preços ( ano de eleições ) prejudicou a margem operacional e teve grande impacto no resultado daquele ano. 

                                                                                                                                                                                                                                                                                               


O circulante da empresa está razoável, mas quando se avalia o endividamento da empresa no longo prazo o cenário é horrível. Só de dívidas de longo prazo a empresa tem quase o dobro do Patrimônio Líquido. Importante ressaltar que grande parte do endividamento da empresa é em dólar, um dos motivos pelo qual cresceu o valor da dívida com geração de elevada despesa de variação cambial.

As despesas com desvalorização de ativos apontada em teste de Impairment que foram lançadas apenas no quarto trimestre mostram uma prática questionada por analistas. O valor a cada trimestre deveria conter uma provisão para essas perdas. A perda por trimestre tratada de forma linear seria algo perto de 8 bilhões de reais. Ocorre que muitas vezes a contabilidade adota práticas apoiadas por auditores e até suportadas por normas contábeis, onde caso não haja possibilidade de fazer um cálculo objetivo prefere-se estar exatamente errado do que aproximadamente correto. 

Despesas de Vendas e Administrativas ficaram nos mesmos níveis de 2014. Mas o balanço não faz referência a esses itens nas notas explicativas, que apesar de terem mostrado evolução adequada de um ano para outro correspondem a cerca de 27% da margem gerada em 2015.

Por outro lado, os gastos com extração e pesquisa e desenvolvimento correspondem a 8,5 bilhões de reais, ou seja, menos de um terço das despesas com vendas e administrativas. Esse valor representa uma diminuição de 1 bilhão sobre ano anterior. O valor ainda corresponde a cerca de um terço das Despesas de Vendas mais Despesas Administrativas.

Os sálarios pagos mais encargos, planos de saúde, plano de pensão e FGTS somam quase 30 bilhões. É altamente recomendável que a Petrobrás faça um plano de reestruturação visando enxugar os custos da máquina administrativa e aumentar eficiência e eficácia nos processos. Isso seria muito bem visto pelos investidores, mas muito mal por sindicatos e funcionários, além de contribuir para recuperação de parte das perdas ocorridas.

Os resultados incorporam provisões para contingências trabalhistas, fiscais e cíveis de 5,5 bilhões. Mas existem potenciais contingências de risco possível com valores astronômicos que não são provisionados por critério contábil. No entanto, uma futura mudança na classificação dessas contingências de possível para provável poderá implicar em reconhecimento de perdas de até 162 bilhões de reais o que seria um catrastofe que quase zeraria o Património Líquido da empresa.

Finalizando, e sem entrar em questões políticas desta ou de outra gestão, é notório que a Petrobras carece de uma gestão técnica e profissional e a utilização da empresa por políticos tem um efeito devastador. O resultado está ai para todos verem.


Ariovaldo Silva. Mestre em Contabilidade, Professor Universitário e Fundador da Alpha Premium Consultoria.

Fonte dos balanços: http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros/holding

arilopes@alphapremiumconsultoria.com.br

VEJAM TAMBÉM