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domingo, 26 de abril de 2009
Um mal serviço a gente nunca esquece
sábado, 22 de novembro de 2008
Quer ser mal atendido? Vá aos sábados a uma loja de celulares em algum shopping de São Paulo.
Precisei migrar um plano de celular pré para pós, e apenas consegui algum tempo no sábado. Me dirigi até o Shopping Tamboré e fui até uma loja Vivo.
Chegando na loja, vi uma multidão de pessoas aguardando. Nos balcões atendendo tinha umas 4 pessoas, mas tinha pelo menos uns 6 funcionários prestando informações, ou zanzando de um lado para o outro da loja.
Me informei, e tirei uma senha que era uns vinte números acima do número que estavam chamando. Como estava no shopping resolvi dar um passeio, tomar um café e praticar o lazer favorito de muitos paulistas, ou seja, olhar vitrines. Não entendo como algumas pessoas tiram a senha ficam 2, 3 horas ou mais esperando, se podem fazer outra coisa menos desagradável do que permanecer horas a fio aguardando pelo péssimo atendimento prestado por essas lojas de celulares.
Voltei depois de uma hora e meia, e cheguei até pensar que poderia ter passado a minha vez, mas felizmente faltavam uns 4 números para chegar a minha vez, como 4 atendentes estavam no balcão, pressupus que no máximo em 15 minutos me chamariam.
Ledo engano! Demorou uns 40 minutos para chegar a minha vez. Quando chegou a atendente quês estava visivelmente, cansada, estafada, mal humorada e outras coisas mais, me prestou algumas informações básicas.
Depois de todo um processo que não levou menos de 15 minutos, fui assinar o contrato e constatei que algumas coisas importantes não tinham sido informadas. Questionei, e imediatamente a atendente respondeu grosseiramente: Se o senhor não quiser não precisa assinar. Resolvi aceitar assim mesmo pois não teria tempo nem disposição para suportar outras maratonas de mal atendimento e longas esperas.
Paradoxal é o fato de que enquanto não conseguimos ficar 30 minutos em frente a TV sem ver esses comerciais caríssimos das empresas de celulares, que invariavelmente mostram o paraíso aos clientes, mas na realidade quando vamos em buscas dos paraísos prometidos o que realmente encontramos é o inferno.
Até quando o consumidor, que é quem sustenta e remunera muitíssimo bem essas empresas, continuará sendo desrespeitado? Até quando não sei, mas se cada um de nós passar a exercer os direitos constitucionais que tem como cidadão, certamente empresários, governo e as diversas outras estâncias da sociedade ficarão mais atentos, e esperamos passem a fazer a sua parte, que não fizeram até hoje.
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