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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Custos da Qualidade. Prevenção, Avaliação, Falhas Internas e Falhas Externas / Postagem Revisada

Custos da Qualidade. Prevenção, Avaliação, Falhas Internas e Falhas Externas






Introdução:

O custo da qualidade é uma área essencial de gestão que aborda os gastos associados à preservação da excelência nos produtos e serviços de uma empresa. Em essência, trata-se do dispêndio decorrente da existência ou da possibilidade de baixa qualidade em processos, produtos ou serviços. Antonio Robles, renomado especialista, destaca o papel crucial do Controller moderno como um gestor de banco de dados, enfatizando que os dados dos sistemas de custos da qualidade são integrados ao banco de dados da Controladoria. De acordo com Feigenbaun, esses custos são equiparados em importância a outras categorias de custos, como mão de obra, vendas ou engenharia, evidenciando que o custo da qualidade reflete o custo de realizar as coisas de maneira inadequada. Compreender os componentes e as implicações dos custos da qualidade é fundamental para a gestão eficaz de uma organização.

Definição  e Importância do Custos da Qualidade

Custo da qualidade pode ser definido, em poucas palavras, como o custo incorrido por causa da existência, ou da possibilidade de existência de uma baixa qualidade. 
Antonio Robles destaca que o Controller moderno é um gestor de banco de dados, e acrescenta que os dados dos sistemas de custos da qualidade integram o banco de dados da Controladoria.

De acordo com FEIGENBAUN, os custos da qualidade poderiam ser  equiparados em importância a outras categorias de custos, como os custos da mão de obra, custos de vendas ou custos da engenharia.   Desse ponto de vista, o custo da qualidade é o custo de se fazer as coisas de modo errado. 

Objetivo do custeio da qualidade  
O objetivo do custeio da qualidade é fabricar um produto com alta qualidade ao menor custo possível. O custo da qualidade tenta alcançar esse objetivo apurando os custos das falhas de conformidade às especificações. 

Os principais geradores de custos são peças defeituosas, produtos defeituosos, grandes quantidades de testes, re-trabalho e custos de manutenção e assistência técnica. Reduzir tais custos é meta importante do custeio da qualidade.   
Os custos da qualidade são divididos em quatro categorias, conforme segue:

Custos de prevenção  
Para COGAN (1994), os custos de prevenção são incorridos para evitar defeitos. Do ponto de vista financeiro, são mais um investimento do que uma despesa, embora muitos os tratem como despesas, são, por assim, dizer, investimentos para evitar futuros custos.   

Os custos da prevenção incluem:
-                  Custos necessários para montar um sistema de engenharia de qualidade.
-                  Custos de promover simpósios e reuniões sobre a qualidade.
-                  Custos de educação e treinamento com relação à qualidade e ao trabalho.
-                  Custos para evitar novas ocorrências de falhas.
-                  Custos de supervisão e manutenção preventiva.   A maioria dos custos de prevenção é administrável.

Custos de avaliação  

Os custos de avaliação, também chamados de custos de verificação, originam-se de um processo de inspeção em que os resultados são avaliados para determinar se as atividades estão sendo levadas a efeito adequadamente.
Os custos de avaliação normais incluem:  
-                   Custos necessários para testes do departamento de controle de qualidade da empresa.
-                  Custos de testes executados externamente por terceiros.
-                  Custos necessários para garantir qualidade no processo de fabricação.
-                  Custos de manutenção e de calibragem de equipamentos de teste.
-                  Custos de avaliação para decisões imediatas.
-                  Custos de provas e de finalização de documentos e sua embalagem.
-                  Custos de manuseio e de relatórios sobre a qualidade.  
Custos de avaliação constituem-se em significativo indicativo do nível de comprometimento da empresas com relação à qualidade. A avaliação da qualidade é importante passo para o processo de implementação do custeio da qualidade.  
 
Custos de falhas internas  
Custos de falhas internas são incorridos em virtude de falhas detectadas na empresa, antes dos produtos serem liberados para os consumidores. Em outras palavras, são custos incorridos para eliminar falhas encontradas nas inspeções. Incluem custos a partir do momento em que os materiais e as peças são expedidos pelos fornecedores até o momento em que os produtos acabados são recebidos pelos usuários finais.  
Alguns exemplos de custos de falhas internas são:
-                  Custo de falhas no processo de fabricação, como sucata, material estragado e re-trabalho.
-                  Perda por falta de qualidade.
-                  Custos de descobrir paralisações e avarias e repará-las.
-                  Custos de engenharia para ajustar a qualidade.
-                  Custos de tempo de computação para re-execução de tarefas.
-                  Custo de estoques de segurança de produtos acabados para enfrentar baixa saída de produtos do processo, por peças defeituosas ou lotes rejeitados.
-                  Custos de re-exames de inspeção e de testes após a detecção de defeitos.

Custos de falhas externas

Os custos das falhas externas são aqueles custos incorridos após os produtos estarem com terceiros. Esses terceiros são os clientes diretos ou indiretos. Sempre que ocorrerem custos com não conformidades após os produtos terem deixado os ambiente interno da empresa, teremos os custos das falhas externas.
Como exemplo de custos das falhas externas, temos:
-                  Custos com devoluções
-                  Custos com assistência técnica
-                  Recalls de produtos
-                  Custos com reclamações de clientes.

No Brasil o Dr. Antonio Robles é umas das maiores autoridades em custos da qualidade,
 ele é autor do livro Custos da Qualidade.



Conclusão:

Em síntese, o custo da qualidade é uma dimensão crítica da gestão empresarial, que busca garantir a excelência em produtos e serviços ao menor custo possível.

Por meio do custeio da qualidade, as empresas identificam e gerenciam os custos associados a falhas internas e externas, bem como investem em atividades preventivas e de avaliação. A expertise do Dr. Antonio Robles, destacada autoridade no campo dos custos da qualidade, é um recurso valioso para organizações que buscam aprimorar seus processos e alcançar níveis superiores de qualidade.

Ao adotar abordagens eficazes de gestão de custos da qualidade, as empresas podem fortalecer sua competitividade e sustentabilidade no mercado global.

4 comentários:

  1. Olá Prof. Ari, excelente dca para profissionais de vendas, planejamento e marketing, podendo ser utilizado por diversas pessoas, incluindo, nós, consumidores.

    A propósito de seu comentário no meu blog, aproveito a oportunidade para agradecer sua visita e informá-lo que coloquei o link desse blog, no meu:
    http://desabafaki.blogspot.com e o outro, sobre saúde, no
    http://timdeztofora.blogspot.com
    que trata sobre assuntos afins.
    abraço fraterno

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  2. Passando pra te agradecer por ser seguidor do meus blog e também pra desejar um Domingo de muita paz e luz para você meu caro amigo! Bjs

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  3. Ari,
    Muito interessante seu blog.
    Recebi seu recado.
    Vamos trocar links?
    Um abraço.

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  4. Ola Prof.
    Estou buscando maiores informações sobre a ferramenta 56W1H, relacionada a custos da qualidade.
    Se puder me enviar algo sobre, ficarei muito grata.

    Att.

    hkeise@yahoo.com.br

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