Descontroladoria Estratégica
Muitas
empresas gastam milhões em Software e Hardware para a implementação de sistemas
integrados, mas negam recursos adicionais necessários como aprovação de horas
extras e até contratação de funcionário temporário durante a implantação do
sistema.
Vários gestores são altos representantes das DesControladoria Estratégica.
Não raro estão antenados com as mais modernas
abordagens e chegam a participar de seminários caros com gurus
internacionais.
–
Estratégia
competitiva
– Michael Porter
– A quinta disciplina – Peter Senge
– Feitas para durar – Jim Collins e Jeffrey Porras
– Balance Scorecard – Robert S. Kaplan
– A estratégia do oceano azul – W. Chan Kim e Renée Mauborgne
– A quinta disciplina – Peter Senge
– Feitas para durar – Jim Collins e Jeffrey Porras
– Balance Scorecard – Robert S. Kaplan
– A estratégia do oceano azul – W. Chan Kim e Renée Mauborgne
Em
suas empresas eles influenciam na adoção de técnicas modernas e avançadas e em
linha com o que se pratica nas empresas “Best in Class” em seus setores.
Mas
eles são tão ligados a abordagens avançadas que esquecem as mais básicas, deixando-as para subordinados ou outros colaboradores.
Por vezes se preocupam mais com a forma do que com a essência dos sistemas.
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BALANCED SCORECARD
Apoio empresas no desenvolvimento e implantação da ferramenta Balanced Scorecard que é excelente.
Numa empresa internacional onde atuei implementaram o Balanced Scorecard.
Durante o treinamento fui duas
vezes à Alemanha e recebi treinamento com uma das melhores consultorias do
mundo.
O BSC é um sistema é excepcional, mas precisa ser bem implementado com
inteligência e objetividade.
No caso, implantaram um sistema tão rebuscado e
tão cheio de indicadores, que o mapa estratégico parecia o "mapa do inferno", com
inúmeros KPI´s, alguns dos quais com medição impossível devido à sua
subjetividade.
Sistemas
precisam ter alimentação quase que “on-line”, o que ocorre hoje deve estar
alimentado no sistema amanhã, ou hoje mesmo caso possível.
No caso do Balanced Scorecard implementado a alimentação do
sistema era trimestral, ou seja, a empresa ficava sem nenhum feed back durante
90 dias, e apenas muito próximo ao fechamento do trimestre é que os indicadores e demais informações eram preenchidos.
Não precisou de muito tempo para o sistema entrar em
descrédito.
Para ver mais postagens sobre o
SAP
Hoje
muitas empresas usam pessimamente o melhor sistema do mundo que é o SAP.
Empresas investem milhões na compra do sistema e na infraestrutura para seu
funcionamento, mas por vezes negam recursos básicos para a implantação ser bem-sucedida,
ou delegam a implantação a pessoas não preparadas.
CUSTOS
Na área de custos nem se fala. Em muitas industriais os custos mais representativos são custos
das matérias-primas e embalagens, sem contar com outros como custos de
transportes, custos de manutenção, custos da qualidade e da não qualidade,
custos da ociosidade e tantos outros.
Alguns gênios dos custos quase nunca entraram numa fábrica ou observaram
efetivamente os processos.
Muitas vezes eles adotam soluções mirabolantes para
tratar custos com mão-de-obra e indiretos de fabricação que em alguns casos não representam
10% dos custos totais.
CONTRATOS
Na
área de Contratos muitas empresas ficam expostas a grandes riscos. Por vezes os
contratos são mal elaborados ou os fornecedores são mal escolhidos, ou são
escolhidos de forma suspeita.
Ocorre com frequência a falta de acompanhamento
para assegurar que o fornecedor cumpra o contrato conforme acordado. Todo contrato requer um administrador do contrato, que deve assegurar que todas as condições negociadas sejam efetivamente cumpridas.
Sem contar que não é raro encontrarmos contratos ainda em fase de aprovação, mas com os serviços já em andamento.
RENTABILIDADE POR PRODUTO E POR CLIENTE
Muitas
vezes a rentabilidade dos clientes e produtos não são medidos satisfatoriamente
pois verbas de marketing, fretes, e outros custos que apesar de serem
diretamente relacionados a produtos e clientes não são alocados ao nível
deles, figurando por totais em algum centro de custos ou unidades de negócios.
GESTORES E AS QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Há casos onde os problemas
se multiplicam mas os gestores estão cada vez mais preparados para questões
estratégicas, mas despreparados para as coisas mais básicas do dia a dia das empresas.
Muitos deles já
fizeram MBA, já contrataram consultorias famosas e estão com os olhos cada vez
mais direcionados para as estratégias e posições mais elevadas. Mas os problemas que ocorrem nos processos básicos e que são facilmente identificáveis persistem e não recebem atenção.
RH
Acabei de tomar
conhecimento que numa certa empresa onde os exames de saúde ocupacional dos
técnicos ficaram todos vencidos por deficiência da área de RH, trazendo
desgaste, prejuízo e risco para a empresa.
Nessa empresa estavam preocupados em fazer uma pesquisa de clima interno bem como fazer reuniões para avaliar o que a empresa irá fazer para entrar na lista das melhores empresas para trabalhar.
Lógico que estes últimos itens são importantes e está correto serem focados. mas o que não está correto é deixar de focar nos processos básicos, onde se incluem os exames periódicos obrigatórios.
OUTROS PROBLEMAS BÁSICOS
Outros problemas básicos muito frequentes nas empresas são listados a seguir:
- Estoques excessivos e desorganizados;
- Documentos extraviados;
- Reconciliações atrasadas;
- Adiantamentos Pendentes
- Baixa produtividade no uso da mão de obra.
Esses são apenas exemplos simples. Não raro nas empresas que apresentam problemas como esses os gestores não se envolvem com coisas menores, eles podem estar ocupados com a DesControladoria Estratégica.
Pensar
estrategicamente é essencial. Sistemas e abordagens avançadas são muito úteis,
mas cuidar do dia-a-dia e do básico é vital para a empresa.
Um sistema avançado
que se preza não substitui a eficiência e eficácia nos processos mais básicos
da empresa. Na realidade, as coisas se completam e não competem entre si, mas o básico é essencial é não pode ser esquecido em detrimento de abordagens avançadas, que são importantes mas não substituem o "feijão com arroz".
Processos como recepção, limpeza, call center, contas a receber
e a pagar e tantos outros precisam ser executados com eficiência e eficácia. Se
isso não ocorrer os gestores focados em estratégias avançadas estarão num mundo
do “faz de conta” e estarão alimentando um sistema de “DesControladoria
Estratégica.
arilopes@folha.com.br
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