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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Diferenças entre FASB e IFRS


 
Devido aos projetos de convergência em curso, as diferenças entre as normas FASB e IFRS é cada vez menor.
Abaixo segue de forma bastante resumida e sem esgotar o assunto algumas das principais diferenças entre as normas FASB e IFRS:

Apresentação dos demonstrativos.

Há um consenso que tanto o FASB como o IFRS provêm poucas informações referentes aos formatos que devem ser observados para apresentação dos demonstrativos financeiros. No FASB as informações sobre as apresentações são dispersas em diversas normas. Por outro lado o IFRS não exige um formato específico para os demonstrativos financeiros.( IAS 1 Presentation of Financial Statements and IAS 7 Statement of Cash Flows) .Um projeto para atender a um formato em comum para FASB e IFRS está em discussão e seria um grande passo para a harmonização das normas contábeis caso fosse padronizado um único sistema de apresentação de demonstrativos para FASB e IFRS.


Despesas Pré-operacionais e custos pré-abertura.

As diferenças entre as IFRS e o GAAP  pode implicar em grandes diferenças entre os ativos que aparecem nos demonstrativos segundo cada norma. O IFRS exige que gastos pré-operacionais, gastos de pré-abertura e custos incorridos no start up do negocio, formação, publicidade, movimentação e relocação sejam considerados como despesas. Os US GAAP permitem capitalizar esses itens que desapareceriam nas demonstrações financeiras com base IFRS.

Os custos de empréstimos.

Os custos dos empréstimos para adquirir ativos tinham tratamento diferentes entre as normas, mas a partir de 2009 o tratamento contábil do FASB prevaleceu e hoje as duas normas definem pela capitalização de tais custos.
Fair Value ou Valor Justo

Mesmo quando onde o uso do E.U. GAAP e do IFRS resultem nos mesmos ativos aparecendo em um balanço, os valores atribuídos a esses ativos podem ser diferentes.

O IFRS permite que uma entidade regulamente reavaliar o ativo imobilizado a valor de mercado justo. porém, caso se revaloriza um item dentro de uma classe de ativos, deve reavaliar todos os itens dentro da mesma classe.

O IFRS considera aumentos nos valores de créditos como uma reserva de reavaliação na seção de capital do balanço, enquanto a diminuição dos valores são tratados como despesas quando a diminuição ultrapassar quaisquer aumentos de reavaliação anterior.

Para os bens de investimento, tanto GAAP e IFRS aprovam um método baseado no custo histórico com amortização e depreciação, mas o IFRS também permite que uma entidade avalie com base no valor justo de mercado, reconhecendo as variações de valor como lucros ou prejuízos.

Obviamente, se os dois conjuntos de normas resultem em diferentes ativos e avaliações de ativos, também se pode esperar que irá implicar em diferença no demonstrativo de rendimentos ou lucros acumulados.

Inventários

O IFRS permite que uma entidade reverta provisões para desvalorizações dos inventários enquanto E.U. GAAP não. IFRS exige também o reconhecimento de certos custos de desenvolvimento que o FASB não reconhece. Na avaliação do inventário pelo IFRS, LIFO é proibido.

Reconhecimento de receita.

A abordagem do IFRS sobre o reconhecimento de receitas é menos ampla que o E.U. GAAP. IFRS, por exemplo, não tem orientação específica para o reconhecimento das receitas de software.

Itens extraordinários.

O IFRS proíbe a comunicação como itens extraordinários, enquanto o E.U. GAAP permite comunicação como itens extraordinários na demonstração de resultados, embora em circunstâncias muito limitadas.

Existem diversas outras diferenças geradas pela aplicacação das normas contábeis, este pequeno texto apenas procura citar alguns exemplos. As normas são dinâmicas e é possível que ao lerem esse resumo, um ou outro ponto já tenha sido alterado, logo alertamos que as colocações aqui não podem ser consideradas para efeito de suporte na preparação de demonstrativos segundo as normas internacionais FASB e IFRS.


REFERÊNCIAS
http://www.journalofaccountancy.com/Issues/2007/Jun/IfrsComingToAmerica.htm
http://www.iasb.org/Current+Projects/IASB+Projects/Financial+Statement+Presentation/Financial+Statement+Presentation.htm
http://www.kpmg.com.br/publicacoes_tecnico.asp?ft=4&fx=15

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SEC deve apoiar padrão contábil IFRS mas não vai adotá-lo agora


24/02 - 17:04 - Agência Estado

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, em inglês) deve aprovar nesta quarta-feira uma declaração dizendo que apoia a adoção de regras globais de contabilidade por empresas americanas, mas que não buscará adoção rápida das novas normas. De acordo com o resumo da declaração, a adoção do novo sistema pelas companhias dos EUA não ocorrerá antes de 2015.
A comissão espera decidir até o ano que vem se recomendará tal mudança. A SEC tem trabalhado em um plano para abordar questões relacionadas ao uso de normas internacionais de relatórios financeiros ou IFRS.

Na declaração, a SEC afirma que incentiva a convergência das normas americanas e do IFRS, de maneira a "diminuir as diferenças entre os dois conjuntos de regras".

Atualmente, as empresas americanas apresentam seus relatórios financeiros de acordo com os princípios da contabilidade americana ou GAAP. Mas os responsáveis pela criação das regras contábeis nos EUA e no resto do mundo têm se movimentando em torno da uniformização, para uso do IFRS como um conjunto global de normas contábeis a fim tornar mais fácil a comparação de empresas em todo o mundo.

No ano passado, a Comissão publicou um roteiro que define a proposta de como as empresas americanas devem fazer a mudança para o IFRS a partir de 2014.

A SEC provavelmente irá migrar com cautela para o novo padrão global, levando em conta o custo adicional para as empresas americanas. A presidente da Comissão, Maria Schapiro, disse durante a cerimônia de sua posse no ano passado, que temia que a mudança para os padrões internacionais possa ser muito dispendiosa para as companhias durante a crise do mercado.

O comunicado da SEC irá direcionar funcionários para que analisem o impacto da transição em direção às normas globais para as empresas de todos os tamanhos, "incluindo alterações nos sistemas de contabilidade e no regime contratual, considerações de governança corporativa e contingências de litígio". As informações são da Down Jones.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SITUAÇÕES EMBARAÇOSAS ENVOLVENDO DINHEIRO: COMO LIDAR COM ELAS

Dinheiro e sexo são dois temas que envolvem muitos tabus e mistérios, como explica a pesquisadora de comportamento Suyen Miranda, de São Paulo. Como cobrar um dinheiro que se emprestou e nada da pessoa que pediu mencionar o dia de pagar; como abordar o gerente do banco para pedir um empréstimo; como dizer não para quem insiste em pedir algo emprestado, seja dinheiro ou ainda o automóvel são alguns exemplos de situações delicadas que podem até arruinar o relacionamento entre parentes, amigos e fornecedores. Aqui vão algumas dicas da consultora para estes casos:


. "Quando alguém pede o dinheiro emprestado é preciso deixar claro quando será feito o pagamento e de que forma. É dever de quem empresta saber exatamente quando este dia será fixado e o valor a ser pago. Isso, feito no início do processo diminui mal-entendidos e facilita a relação. Mas se não houve esta conversa, o credor (aquele que emprestou o dinheiro) deve abordar o tema de forma clara, sem se sentir envergonhado, e tampouco esnobe por conta da situação. Falar com o devedor lembrando-o do pagamento deve ser feito o quanto antes, para que o devedor não sinta como que `desobrigado` de realizar o pagamento. Lembre-se que o dinheiro é originalmente seu, e vai fazer diferença no orçamento, se não for pago corretamente. Evite pedir que terceiros interajam cobrando, pois isso pode significar fraqueza e envolvimento de pessoas em um assunto que, na origem, é simples: pagar o que se deve na data correta.

. Emprestar qualquer coisa, seja dinheiro ou um objeto, só deve acontecer se a pessoa dona do recurso estiver tranqüila com o empréstimo. Se houver qualquer sombra de dúvida, receio de não receber ou ter problemas futuros o melhor é não emprestar, mesmo que quem tenha pedido fique chateado ou ainda force uma situação. Muita gente precisa de limites, e não é porque você tem dinheiro que precisa emprestar, ou um objeto importante mas que é seu. Lembre a pessoa que pede o empréstimo que, embora você tenha dinheiro, não tem dinheiro para emprestar, que é algo bem diferente. Não se prejudique tentando ajudar os outros, pois isso só irá gerar problemas para si mesmo.

. Dizer não para quem pede algo emprestado deve ser algo feito com o mínimo de desgaste, sem desculpas ou rodeios. Diga claramente que você não tem condições de realizar o empréstimo, seja de uma roupa, ou de dinheiro. Não fique pedindo desculpas e se culpando por não emprestar, mas deixe claro que neste momento isso não será possível. Se a pessoa é sua amiga de verdade, ela irá entender perfeitamente, e se for parente, da mesma forma, pois não queremos prejudicar as pessoas que queremos bem, correto?

. Falar com instituições financeiras, seja para pedir um empréstimo ou para aumentar limites de crédito pode deixar algumas pessoas extremamente envergonhadas. O fato é que este assunto é algo trivial para os funcionários de bancos e financeiras, portanto não se sinta desconfortável, como quem vai pedir um favor, já que os próprios funcionários são orientados a dar o melhor atendimento e assessoria para quem precisa de um dinheiro extra. Seja conciso no seu pedido, informe quais condições você tem para quitar o empréstimo ou o porquê do aumento de seu limite, e negocie para que seja algo vantajoso tanto para você quanto para a instituição financeira. Lembre-se que é disso que vivem os bancos e todo o sistema financeiro", conclui a consultora Suyen Miranda.

Home-page : www.suyenmiranda.com.br

sábado, 30 de janeiro de 2010

Saiba como ajudar ao Haiti



Doe por telefone: 0017733600205 (custo de ligação internacional)


Quer ajudar agora? Clica.

http://vamoshaiti.org

http://www.msf.org.br/haiti

http://www.umtetoparameupais.org.br

Faça sua doação

Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco: HSBC Agência: 1276
Conta Corrente: 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51

ONG Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28

Care Internacional Brasil
Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Berço de Ouro - Uma abordagem nova sobre finanças pessoais

Berço de Ouro





Acredite: seu filho pode tornar-se um milionário! E, quando isso acontecer, é importante que ele esteja preparado para tirar o máximo de proveito dessa condição. Primeiro, porque de nada adianta ter todo o dinheiro do mundo e ser infeliz. Depois, é necessário e fundamental que a riqueza seja sustentável e duradoura.

Muitas pessoas ricas perdem tudo o que têm porque lhes falta alfabetização financeira. Com esse pensamento, Carlos von Sohsten escreve Berço de Ouro, uma abordagem inteiramente nova sobre finanças pessoais. Na obra, o foco do assunto é a educação da criança. O que pais, avós, professores e educadores podem fazer para garantir um futuro de conquistas e autorealizações para seus filhos, netos e alunos. Tudo através de exemplos do dia a dia que exalam sentimentos positivos e são recheados de sabedoria de vida.


Berço de Ouro é uma obra que vai além das simples conquistas materiais: é um presente que você pode dar para alguém que ama.


Público-Alvo: Ideal para as pessoas que desejam aprender a administrar melhor seus bens.


Autor: Carlos von Sohsten é administrador de empresas, especializado em Finanças, Controladoria e Marketing pela FGV. É também Leader Trainning e Master Practitioner em PNL. Foi professor universitário e executivo em importantes organizações. Atualmente, é consultor da área de Orientação Empresarial do SEBRAE e Diretor-Presidente da ONG Hiram de Andrade, além de consultor de finanças pessoais e palestrante.


Dados Técnicos:


Preço: R$ 35,00


ISBN: 978-85-7303-675-3


Número de Páginas: 216


Formato: 16 X 23 cm





sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

GERAÇÃO Y MUDA AMBIENTE NAS AUDITORIAS E CONSULTORIAS - POR MARCELO GONÇALVES

Esta "nova" geração, chamada de Geração Y é composta essencialmente por jovens de 18 a 30 anos, possui algumas características marcantes que têm provocado mudanças importantes no mercado de trabalho, especialmente para as empresas que apostam na formação de novos talentos, como é o caso das auditorias e consultorias.

Usualmente, quando se fala da geração Y logo a associamos a características como: domínio de recursos tecnológicos, como internet e telefonia celular; capacidade de conduzir tarefas simultâneas; impaciência e aversão a trabalhos sem resultado rápido, claro e mensurável. Dessa geração, não se espera a antiga paciência e compreensão ao explicar-lhes as regras de promoção na empresa, baseadas na sucessão ou aposentadoria de seus atuais gestores. Esta geração quer tudo ao mesmo tempo, e de preferência agora!

No mercado de auditoria, onde um trainee tem em média 23 anos e muitos acabam de sair da faculdade, não há mesmo como negar a presença cada vez maior da Geração Y. O que, para muitos, ainda é uma tendência a ser estudada, para empresas deste segmento é uma realidade cada vez mais presente. E, considerando o plano de carreira acelerado da profissão, logo eles ocuparão cargos de liderança e direção, se já não ocupam. Mas, é bom frisar que, só com muito empenho esta liderança será conquistada.

Se, por um lado, esta geração esbanja disposição, falta-lhe experiência e maturidade. Seus conhecimentos de internet e capacidade de conduzir multitarefas podem ser confundidos com distração e falta de foco. E sua informalidade com insubordinação. É exatamente nesses pontos que os jovens precisam se concentrar se realmente almejam uma rápida ascensão dentro das auditorias e consultorias. Para crescer profissionalmente não basta querer, é preciso estudar, receber treinamento, conhecer a fundo o trabalho e absorver a experiência dos mais velhos. E isso só se consegue com dedicação. É certo que as companhias já se adaptaram a essa nova realidade, afinal, há pelo menos cinco anos os componentes desta geração já estão no mercado de trabalho. Os jovens profissionais, por sua vez, também precisam aceitar as normas da organização onde trabalham. Dessa forma, empresa e colaborador sairão ganhando.

A Geração Y cresceu ouvindo termos como responsabilidade social, crescimento sustentável, globalização, ética e transparência. Estes valores estão presentes em suas crenças e eles não esperam nada menos do que isso de seus superiores e das organizações que representam. Do contrário, rapidamente se moverão, na mesma velocidade em que sua rede pessoal de contatos flui.

Esta situação obriga as empresas a reverem algumas de suas posturas. Os antigos e formais canais de comunicação mudaram, hoje é tudo eletrônico. Nas reuniões periódicas com a liderança, o papo livre, franco e direto é estimulado. As avaliações formais e protocolares de desempenho são substituídas por planos individuais de desempenho, acompanhados por programas de coaching ou mentoring, que permitem a obtenção dos desejados feedbacks.

Esta nova dinâmica tem exigido das empresas uma resposta consciente, adaptando seus processos à nova realidade, transformando profundamente sua forma de atuação. Não se trata de uma onda ou de uma tendência, mas sim do processo de evolução. Afinal, a geração Y não está à nossa porta, mas está dentro de nossas empresas.

Marcelo Gonçalves é diretor de Operação e de Recursos Humanos da Terco Grant Thornton, auditoria e consultoria.

FAZER DIFERENÇA EM MEIO A MULTIDÃO

Sempre apoio a divulgação de bons livros. Concordo que Mario Sergio Cortella é um dos maiores palestrantes do país. Desejo sucesso ao autor e à editora nesse lançamento, o qual espero ler em breve.

Infelizmente, no nosso país, pessoas dizem não terem tempo para ler, mas ficam diariamente horas assistindo ao "besteiról televisivo".


O que a vida me ensinou - Se você não existisse, que falta faria?


O mês de janeiro também é conhecido por ser o mês das promessas, em que as pessoas realizam o balanço de sua vida e comprometem-se a modificar inúmeras atitudes tomadas nos anos anteriores. São dietas, academias, revolução no trabalho e comportamentos que incomodam não apenas aos outros, mas principalmente quem às pratica, sempre na intenção de tornarem-se pessoas melhores.

Fazer diferença em meio a multidão não é uma tarefa fácil, são poucos os que garantem a característica de único ou inconfundível. Talvez quando traçar as metas neste início de ano inclua esta nova alternativa, fazer diferença em tempos modernos. Porém é simples dizer quem são os mais importantes palestrantes, publicitários, médicos, professores, artistas ou empresários brasileiros - mas poucas pessoas sabem dos obstáculos, dilemas e medos que essas pessoas enfrentaram para se tornarem o que são hoje.

Há quem diga que o que determina a vida de uma pessoa não é necessariamente o que acontece com ela, mas sim como essa pessoa reage e age diante do que acontece.
Esta é umas das lições que o livro "O que a vida me ensinou - Se você não existisse, que falta faria?" ensina a quem pretende fazer a diferença entre os demais. Cortella "filosofa" sobre os episódios mais marcantes de sua vida com o pai, a mãe, os avós, com a adversidade, desafios, solidão, perdas, frustração, vitórias, amor, medo, arte, recomeço, constrangimento. Além disso, reflete sobre a razão de estar vivo: amor e paixão; saudade e nostalgia; exposição e anonimato; felicidade e tristeza, temas fundamentais a toda pessoa que busca o seu lugar no mundo.

O autor, um dos melhores palestrantes do Brasil, trará às pessoas e suas relações, o que faz uma pessoa ser o que é, por que algumas pessoas dão certo e outras não e outros pontos de reflexão do ser humano.

A coleção "O que a vida me ensinou", lançada pela Editora Saraiva, trará nomes conhecidos e experiências por eles vividas, no qual será revelada as principais experiências, episódios e desafios que nortearam as pessoas que hoje se tornaram ícones no mercado.

Sobre o autor:
Mario Sergio Cortella é mestre e doutor em Educação pela (PUC-SP); docente consultor e autor de diversos livros na área de Filosofia, Ciências da Religião, Ética e Responsabilidade Social, Educação e Gestão de Conhecimento.

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