Não precisa esperar o Carnaval para arrumar a casa: 90 dias bem dirigidos em processos podem mudar o resultado da sua empresa já a partir de 1º de janeiro de 2026.

 


Não precisa esperar o Carnaval para arrumar a casa: 90 dias bem dirigidos em processos podem mudar o resultado da sua empresa já a partir de 1º de janeiro de 2026.

Não espere o Carnaval para começar

No Brasil é comum ouvir: “depois do Carnaval a gente vê isso”. Só que quem ganha mercado começa antes: arruma a produção, reduz desperdícios e entra no ano jogando para ganhar, não só para “se virar”. Cada dia de máquina parada, retrabalho ou desorganização joga lucro fora – mesmo quando as vendas parecem boas.

A proposta aqui é simples: usar 90 dias para atacar as maiores ineficiências da sua empresa, com foco em produtividade, OEE e alguns indicadores básicos que qualquer gestor entende – ligando tudo isso ao seu lucro.

90 dias transformadores

Em vez de projetos longos e complicados, a ideia é concentrar esforços em um período curto e intenso de 90 dias, com início em 1º de janeiro de 2026. Nesse período, o foco é organizar processos, reduzir paradas, diminuir refugos e aumentar a produção de peças boas por hora.

Com isso, a mesma equipe e as mesmas máquinas passam a gerar mais produto, com menos custo por unidade e mais caixa. Em programas de produtividade e cases industriais, ganhos de 20% a 30% em produtividade em três meses são perfeitamente alcançáveis quando se ataca o que realmente importa.

Sinais de que sua empresa está perdendo dinheiro

Muitos gestores sentem que “tem algo errado”, mas não sabem exatamente onde está o problema. Alguns sinais claros no dia a dia:

  • Máquina que vive parando “por qualquer coisa”.

  • Muito retrabalho e refugo tratado como “normal”.

  • Pedidos atrasando com frequência, mesmo com gente correndo.

  • Equipe apagando incêndio o tempo todo, sem rotina clara.

Essas situações significam, em linguagem direta: parada custa caro, retrabalho joga lucro no lixo e falta de rotina destrói previsibilidade de resultado.

OEE e KPIs em linguagem simples

Você não precisa decorar fórmulas para começar. OEE é um indicador que mostra quanto da capacidade da máquina vira produção boa, combinando três perguntas simples:

  • Quanto tempo a máquina ficou realmente disponível? (paradas)

  • Ela rodou na velocidade que deveria? (ritmo)

  • Quantas peças saíram sem defeito? (qualidade)

Se a máquina vive parada, roda devagar ou gera muita peça ruim, o OEE cai – e o custo por peça sobe. Em muitos casos, máquinas trabalham a 60% da capacidade real, o que significa que 40% do potencial está sendo jogado fora.

Tabela – KPIs básicos que qualquer gestor entende

Indicador simplesPergunta prática
Peças boas por horaEstamos tirando tudo que a máquina aguenta entregar?
% de paradas não planejadasQuanto tempo se perde com quebra, troca, falta de insumo?
% de refugo/retrabalhoQuantas peças o cliente nunca vai ver porque foram descartadas ou refeitas?
Entregas no prazo (%)Estamos cumprindo o combinado com o cliente?

Esses números podem ser anotados em quadro branco, planilha ou sistema. O importante é medir todo dia e conversar sobre eles.

Antes e depois de 90 dias

Quando se organiza a rotina e se mede o que importa, a fábrica continua fisicamente igual, mas o resultado muda muito. Em 90 dias bem trabalhados, é comum observar:

Tabela – Situação “hoje” x depois de 90 dias

Situação “hoje”Depois de 90 dias bem focados
Paradas frequentes e sem registroParadas mapeadas, causas tratadas, redução perceptível.
Retrabalho e refugo “faz parte”Refugo medido, metas claras, queda consistente.
Produção corre, mas lucro não apareceProdução ligada à DRE, custo por peça caindo.
Decisões no grito, sem númeroDecisões guiadas por OEE e KPIs simples todo dia.

Em outras palavras: processos bem controlados geram resultados excepcionais. A fábrica é a mesma, mas a produtividade, os custos e o lucro não.

Roteiro simples de 90 dias

Um caminho prático, pensando no gestor ocupado:

  • Dias 1–30 – Enxergar o problema
    Medir peças por hora, paradas, refugo e atrasos. Nada sofisticado: anotar, somar e conversar em reuniões rápidas de 10–15 minutos.

  • Dias 31–60 – Atacar as três maiores perdas
    Focar nas três causas que mais tiram tempo ou geram refugo: paradas por quebra, falta de material, setup demorado, erro de operação. Ajustar manutenção, abastecimento e padrão de trabalho.

  • Dias 61–90 – Consolidar a nova rotina
    Transformar o acompanhamento em hábito diário, com metas simples de produtividade e refugo, ligando tudo a uma visão de custo e lucro na DRE.

A cada pequena melhoria – uma parada a menos, um lote com menos refugo, uma sequência de produção mais bem planejada – a empresa ganha margem. Em pouco tempo, “máquina parada, caixa parado” vira “máquina rodando bem, caixa aumentando”.

Experiência de 40 anos indo direto ao ponto

Em vez de projetos enrolados, cheios de termos difíceis, a proposta é ir direto aos pontos que mais pesam no resultado: gargalos de produção, desperdícios, falhas de planejamento e decisões sem número. A experiência de mais de 40 anos em custos, indústria e gestão permite enxergar rápido onde a empresa está perdendo dinheiro e o que pode ser feito nos primeiros 90 dias.

Por isso, estou alinhando com poucas empresas para começarmos um trabalho realmente transformador, com início em 1º de janeiro de 2026. A meta é clara: eliminar paradas desnecessárias, reduzir retrabalho, organizar a rotina e fazer com que cada 1% de eficiência se transforme em margem e caixa, como já mostrado em análises de DRE do tipo “quando 1+1+1 vira 19 no resultado”.

Se a sua empresa não quer mais viver de “apagar incêndio” e está disposta a usar os próximos 90 dias para mudar de patamar, este é o momento de começar – antes do Carnaval, não depois.

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