EBITDA ajustado é uma prática justificável em algumas situações, e críticas a essa prática não se justificam.
Em uma empresa familiar, por exemplo, em que os membros da família que dirigem o negócio não recebem salário, mas apenas distribuições de lucro, essa prática aumenta o EBITDA. Se um investidor adquire a empresa, ele precisará repor os dirigentes e pagar salários, tornando necessário ajustar o EBITDA.
No entanto, é importante ressaltar que um excesso de ajustes visando melhorar artificialmente o resultado não é aceitável. O problema aí não seria da prática de EBITDA ajustado, mas sim do mal uso de tais ajustes.
Segundo o autor Aswath Damodaran, professor de finanças da Stern School of Business da Universidade de Nova York, o EBITDA ajustado é justificável em algumas situações, como em empresas que estão passando por mudanças significativas em sua estrutura de capital ou em empresas que estão em processo de reestruturação. No entanto, ele alerta que é importante que os ajustes sejam transparentes e bem explicados aos investidores.
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