A contabilidade gerencial, apesar de ter suas raízes na contabilidade secular dos séculos XVI e XVII, teve seu surgimento no início do século XIX, impulsionada pela demanda por melhores informações pelas indústrias, principalmente as automotivas. Nesse contexto, a contabilidade de custos e controles de estoque mais elaborados foram desenvolvidos para atender a essa necessidade.
Posteriormente, em meados do século XX, com o advento dos mainframes e sistemas integrados, a contabilidade gerencial deu um salto em termos de capacidade de processamento e integração de informações.
De acordo com o livro "Relevance Lost" de Robert Kaplan, a contabilidade gerencial passou por diversas fases de evolução, culminando na proposição de instrumentos de mensuração e avaliação de desempenho, tais como o Activity-Based Costing (ABC) e o Balanced Scorecard (BSC). Esses instrumentos foram desenvolvidos em resposta à perda de relevância da informação contábil-gerencial e às novas demandas por informações impostas pelas mudanças no contexto empresarial.
Um exemplo real desse surgimento pode ser observado na indústria automotiva, onde a necessidade de controlar e alocar custos de forma mais precisa impulsionou o desenvolvimento de sistemas de contabilidade gerencial. Além disso, a evolução da contabilidade gerencial ao longo do tempo pode ser ilustrada pelo uso crescente de indicadores não financeiros, como satisfação do cliente e tempo de ciclo, para medir o desempenho organizacional.
Portanto, a contabilidade gerencial surgiu como resposta à necessidade crescente das empresas por informações mais precisas e relevantes para a tomada de decisões estratégicas, e sua evolução ao longo dos séculos reflete a constante busca por melhores práticas de gestão e medição de desempenho.
Kaplan cita que a contabilidade do futuro será uma contabilidade de indicadores KPI’s, priorizando a mensuração e gestão do desempenho em diversos aspectos
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Referências Online:
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