Eu não te aumento o salário porque você não se esforça como deveria, e você não se esforça porque eu não aumento o seu salário.
Há algum tempo atrás perdi um bom funcionário que se enquadrava na situação descrita acima. São muitos os casos similares e por trás deles sempre encontramos a falta de diálogo e a inflexibilidade de um ou ambos lados.
Eu perdi um bom funcionário, que embora estivesse longe da perfeição apresentava algumas características positivas, quais sejam: ter ética, integridade e ser uma pessoa do bem.
Por outro lado, o funcionário perdeu também, penso eu, um superior que o respeitava, e que teve paciência com relação a algumas falhas apresentadas.
Ocorreu que num daqueles momentos de pavio curto de ambos os lados resolvemos parar por alí mesmo, e a demissão foi a saída.
E a vida continua. Cada um tomou o seu rumo e eu como gestor e ele como colaborador. Após o que arrumamos substitutos que em princípio foram muito bem indicados.
O outro capítulo da estória parece que ocorreu de forma similar para os dois lados, pois tal qual a teoria do "bode na sala", parece que nos dois passamos a ter saudades do período anterior.
Outro dia ele veio me visitar. Fiquei feliz e o comentei se consideraria voltar, assim quem sabe poderei tirar "o bode da sala", que infelizmente continua lá defecando e berrando o tempo todo. Ele meio sem graça parece que também tem um bode amarrado no meio da sala.
Ainda não acertamos nada mas acho que ainda voltaremos a trabalhar juntos e assim poderemos liberar os bodes para outros sucessores.
Moral da estória:
Cuidado que o que está ruim pode piorar, procure explorar o lado bom das coisas, mas se não conseguir sempre é tempo de perdoar, reconsiderar e começar um novo capítulo.
Se não entendeu e não conhece a história do bode no meio da sala veja este link TEORIA DO BODE
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