Autor: Acyr Ragugnetti Filho
Os ERPs trazem informações sobre o que se passou e o que ocorreu durante os meses de vida e de anos das empresas e na maioria das vezes trabalham somente com o passado, o que infelizmente e na maioria dos casos só nos auxiliam a lembrar e verificarmos o que fizemos de errado para tentarmos corrigir o próximo mês , o próximo trimestre ou o próximo ano.
Estes sistemas são transacionais, e trabalham, na maioria das vezes, com o fato depois de ocorrido guardando sempre bastante informação de histórico e do passado das empresas.
Estamos, neste caso dirigindo nosso carro olhando pelo espelho retrovisor.
Com os ERPs eu posso sempre saber o que deu certo e o que deu errado, através dos indicadores do passado, e que geramos através deles
ex: gastamos no ano de 2010 com estoques inativos e obsoletos 6% de nosso inventario.
perdemos com problemas de qualidade no mês passado o “X” R$,
Gastamos 5% a mais de fretes em 2010 se compararmos com o ano de 2009 e vendemos somente 3% a mais.
ex: gastamos no ano de 2010 com estoques inativos e obsoletos 6% de nosso inventario.
perdemos com problemas de qualidade no mês passado o “X” R$,
Gastamos 5% a mais de fretes em 2010 se compararmos com o ano de 2009 e vendemos somente 3% a mais.
Esses indicadores na maioria das vezes tratam do histórico e do passado e temos que aprender a observar através dos indicadores gerados nos ERPS, (SAP, Microsiga, Data Sul, Magnus, Conectus ), para podermos tentar melhorar nossa performance futura.
Existem no mercado já há algum anos nas grandes empresas de ERPs os famosos APOs (Advanced Planning Optmizer) e APS (Advanced Planning Scheduling) que trabalham “pendurados” e ou são parte integrante dos ERPs e estes sim, mostram e nos auxiliam a tomar decisões de mudanças de direção, rumo e decidir o futuro de nossas empresas.
Estes softwares ainda nos auxiliam a tomar decisões, por exemplo, onde deveremos instalar, um centro de distribuição, uma fábrica, ou se poderemos ou não atender os clientes de uma determinada região, baseados na localização e demanda de nossos clientes, capacidade de produção de nossas fábricas.Eles nos mostram também onde deveremos localizar e ou se deveremos ou não transferir nossos centros de distribuição, nossas plantas e fábricas .
Mostram-nos inclusive qual o custo destas transferências ou custos de mudanças; por onde deveremos transitar nossos produtos; que tipo de transporte é o mais fácil para aquele produto; qual o modal mais rentável; de que fabrica poderemos transferir nossos produtos e melhor ainda nos mostram os custos de cada alternativa.
Gosto muito deste tipo de software que repito, trabalham sempre ou pendurados nos grandes ERPs, ou fazendo parte integrantes dos mesmos;
Eles nos auxiliam a tomar decisões, antes dos fatos ocorrerem, mostrando nos ou dando idéia do que será melhor para as nossas empresas.
Notas sobre o autor:
Acyr Ragugnetti Filho, Engenheiro Químico, Engenheiro de Segurança, Professor do MBA em Logística da Universidade de Sorocaba, especialista em Administração da Produção e em Supply Chain. Atualmente é Sócio da Ragugnetti Consultores Associados e atua em Gestão e Reestruturação Empresarial.
Acyr Ragugnetti Filho, Engenheiro Químico, Engenheiro de Segurança, Professor do MBA em Logística da Universidade de Sorocaba, especialista em Administração da Produção e em Supply Chain. Atualmente é Sócio da Ragugnetti Consultores Associados e atua em Gestão e Reestruturação Empresarial.
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