Marketing antiético. Tudo vale a pena quando a grana não é pequena.

As tradicionais técnicas de marketing são amplamente utilizadas pelas empresas. Para promover marcas e produtos contam muitas coisas como: qualidade, força da marca, mercados, preço, etc, mas o que conta principalmente é a criatividade.

Divulgar marcas e produtos através de ações eticamente discutíveis pode até gerar algum retorno, mas será que vale a pena as empresas optarem por esse caminho?


Aqueles que possuem canais com alto poder de comunicação tem grande responsabilidade na banalização da comunicação e no baixo nível praticado principalmente na televisão brasileira.


São grandes exemplos de canais pouco éticos: novelas apelativas, rodeios, programas de baixo nível como o Big Brother, programas que exploram a figura da mulher e tantos outros. 

Infelizmente não falta público para tais canais, entretanto, as empresas deveriam pensar duas vezes antes de associar seus nomes a tais programas que ao invés de trazerem algo de bom para o crescimento da sociedade contribuem com a degradação dos valores da sociedade.

Se as empresas priorizassem canais éticos para divulgar suas ações de marketing todos ganhariam e programas apelativos ou não éticos  acabariam morrendo por falta de verba advinda de publicidade pra mantê-los.

Isso é uma utopia, claro, pois sempre  existirão aqueles que acham que tudo vale a pena quando a grana não é pequena. 

Arilopes@folha.com.br