Por outro lado os contratos com as redes, normalmente prevêem multas para pedidos não atendidos ou atrasos nas entregas e requerem atendimentos de regras para efetuar entregar que inclui agendamentos em data e hora marcados e muitos outras obrigações definidas por contrato.
Como regra básica para a elaboração de um contrato deveria ocorrer um equilíbrio entre direitos e obrigações normalmente entre duas partes, no entanto quando se trata de grandes redes o poder de negociação da maioria dos fornecedores é limitada, por isso frequentemente as redes acabam impondo os seus contratos que previlegiam os seus interesses. No Brasil e em muitos países, apesar de altamente questionáveis, as práticas contratuais das grandes redes são normalmente aceitas e o mercado acaba convivendo com isso.
No Chile, o mercado das redes é dominado por redes locais e nesse contexto Wal-Mart, que entrou recentemente no mercado chileno, tenta ganhar espaço e conquistar o mesmo peso que tem em outros países, onde esse grupo chega a liderar o setor. No entanto as práticas contratuais do Wal-Mart estão sendo questionadas no Chile. Todavia não sabemos até que ponto esse questionamento é fruto de um mercado mais equilibrado e regulado, ou se o questionamento não passa de resultado do lobby efetuado pelo mercado local, que busca de todas as formas se proteger contra o avanço do gigante estrangeiro.
Acreditamos que as grandes cadeias do Chile que também são gigantescas e super concentradas, também acabam impondo condições comerciais desiquilibradas e unilaterais. Assím o questionamento sofrido por Wal Mart pode estar altamente influenciada por interesses dos empresários locais. Se for isso, nessa guerra onde não existem santos e demônios, ou culpados e inocentes espera-se que como subproduto, o consumidor passe a ser mais respeitado e que possa obter melhores preços.
Vejam link da notícia onde Wal-Mart acusado de abuso de poder econômico no Chile:
Nenhum comentário:
Postar um comentário