O Gozador

Quem não conhece um gozador.

O brasileiro é um povo alegre e animado. Brincadeiras saudáveis e normais ajudam a alegrar e descontrair os ambientes. No entanto, gozadores contumases que fazem da gozação a sua marca registrada são figuras que extrapolam os limites de uma bricadeira normal e assumem um comportamento inconveniente.

Os gozadores são incovenientes, chegam a falar sobre detalhes que outras pessoas "normais" jamais fariam, fazem bricadeiras com coisas como a cor da camisa, o tamanho da barriga ou nariz, ou até mesmo modelo do sapato.


Gozadores depois de tomar "umas" se transformam num tipo de pessoa das quais fugimos. As vezes, deixam evidente o péssimo hábito de usar as mãos pegando nas pessoas, dando tapas nas costas ou em outros lugares.

Frequentemente suas observações são válidas, mas o exagero chega a constranger e a importunar suas vítimas.

Nas empresas, por vezes, suas posturas se destacam,  pior ainda quando ocupam posição de liderança. São uma ameaça ao bom nível e ao alcance de um ambiente equilibrado, motivador e agradável de se trabalhar.

Muitos desses gozadores poderiam ir ainda mais longe se não fossem suas posturas inconvenientes. Suas faltas de noção de limite os prejudicam e fazem com que as pessoas os evitem.

Nos tempos atuais, algumas posturas nas empresas podem ser consideradas como assédio moral e alguns gozadores são fortes candidatos a serem considerados assediadores morais.

Os gozadores não entendem ou não querem entender que por trás de cada gozação que fazem, no fundo estão externando seus complexos de inferioridade e seus conflitos internos.

Gozadores são ótimos casos para estudo e para consultas ao psicólogo. Quando conseguem melhorar suas posturas crescem muito. Não apenas no conceito das pessoas, mas principalmente em outros setores de suas vidas.

Todos nós temos  um pouco deste ser "Gozador" dentro de nós. O que precisamos levar em consideração é a dose, pois tudo que é demais, faz mal! Portanto, conter e trabalhar esse lado é essencial.