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domingo, 21 de março de 2010

Uma nova era na contabilidade

18/03/2010
DCI
Também postado em: http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=4522

Uma nova era se anuncia para a contabilidade brasileira.

Em dezembro de 2009, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu uma resolução estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Nova Lei das S.A. (11.638/07).


Com este novo pronunciamento, chega a vez das pequenas e médias empresas harmonizarem seus balanços com as normas internacionais (IFRS).

Se a implantação do IFRS nas grandes companhias não causou os transtornos previstos há dois anos, o mesmo não deve ocorrer com as pequenas e médias.

O primeiro ponto a ser ressaltado é que 90% das empresas brasileiras se encaixam neste perfil.

Também não é demais lembrar que elas são responsáveis por 60% do total de pessoas empregadas no País e por 20% do PIB. Ou seja, a abrangência e impacto são imensuráveis.

O IFRS para Pequenas e Médias Empresas conta com 230 páginas, apenas 10% do destinado às grandes companhias. A adoção não é obrigatória, mas pode trazer inúmeros benefícios às empresas.

A conversão proporcionará a oportunidade de remodelar os negócios com mais transparência para o mercado e até instituindo índices de desempenho.

Os níveis de transparência serão substancialmente maiores, pois os balanços tornarão pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas.

Na realidade atual eles são apenas fiscais, portanto não mostram as finanças da empresa para o mercado. Com a elaboração de um balanço societário e passando por uma auditoria, os empresários já vão criando uma cultura de transparência e de governança, o primeiro passo para um crescimento sustentável.

Um balanço dentro dessas regras valida a transparência da companhia, o que hoje é instrumento importantíssimo na busca de parceiros e de crédito.

Temos no Brasil um universo de 400 mil contadores que terão que se adaptar aos novos tempos. É, sem dúvida nenhuma, um desafio de tirar o fôlego e certamente o maior do mundo empresarial em 2010.

A adoção das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros não é meramente um exercício técnico envolvendo o reordenamento de informações e reclassificações nas demonstrações contábeis. A conversão irá desafiar os fundamentos de um modelo de negócios até então existente nas pequenas e médias empresas. Será uma oportunidade ímpar para reexaminar a sua administração através da maneira de reportar os seus gerenciamentos internos.

Isso afetará a maneira como as empresas se apresentam ao mercado. Quem não o fizer, ficará preso em um mundo antigo. Claro que isso aumentará as despesas, mas por outro lado reduzirá a já conhecida fragilidade das pequenas e médias companhias. Gasta-se mais, mas também se ganha em credibilidade. Isso facilitará e diminuirá custos de um financiamento, por exemplo.

Os investidores estrangeiros prezam muito a contabilidade. Estar adaptado a estes padrões ajudará a atrair parcerias, joint ventures e fundos de private equity, por exemplo. Demonstrações contábeis bem elaboradas e que trazem informações importantes, servem como base para a tomada de decisões por bancos, futuros sócios, governo etc.

É um desafio e tanto. Diferente do IFRS para as grandes companhias, ninguém está obrigado a embarcar nessa. Mas quem insistir em ficar estagnado no tempo poderá perder o bonde da história. O mesmo serve para os contadores e auditores. Neste caso, a atualização é mais do que obrigatória. É uma questão de sobrevivência.

Passada esta transição, o Brasil estará em outro patamar. Nossas tão valentes pequenas e médias empresas estarão com os alicerces prontos para sustentar um avanço da economia e grandes taxas de crescimento.

A adaptação pode ser uma fase difícil, mas é necessário atravessá-la, pois o pote de ouro está do outro lado dessa ponte.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Diferenças entre FASB e IFRS


 
Devido aos projetos de convergência em curso, as diferenças entre as normas FASB e IFRS é cada vez menor.
Abaixo segue de forma bastante resumida e sem esgotar o assunto algumas das principais diferenças entre as normas FASB e IFRS:

Apresentação dos demonstrativos.

Há um consenso que tanto o FASB como o IFRS provêm poucas informações referentes aos formatos que devem ser observados para apresentação dos demonstrativos financeiros. No FASB as informações sobre as apresentações são dispersas em diversas normas. Por outro lado o IFRS não exige um formato específico para os demonstrativos financeiros.( IAS 1 Presentation of Financial Statements and IAS 7 Statement of Cash Flows) .Um projeto para atender a um formato em comum para FASB e IFRS está em discussão e seria um grande passo para a harmonização das normas contábeis caso fosse padronizado um único sistema de apresentação de demonstrativos para FASB e IFRS.


Despesas Pré-operacionais e custos pré-abertura.

As diferenças entre as IFRS e o GAAP  pode implicar em grandes diferenças entre os ativos que aparecem nos demonstrativos segundo cada norma. O IFRS exige que gastos pré-operacionais, gastos de pré-abertura e custos incorridos no start up do negocio, formação, publicidade, movimentação e relocação sejam considerados como despesas. Os US GAAP permitem capitalizar esses itens que desapareceriam nas demonstrações financeiras com base IFRS.

Os custos de empréstimos.

Os custos dos empréstimos para adquirir ativos tinham tratamento diferentes entre as normas, mas a partir de 2009 o tratamento contábil do FASB prevaleceu e hoje as duas normas definem pela capitalização de tais custos.
Fair Value ou Valor Justo

Mesmo quando onde o uso do E.U. GAAP e do IFRS resultem nos mesmos ativos aparecendo em um balanço, os valores atribuídos a esses ativos podem ser diferentes.

O IFRS permite que uma entidade regulamente reavaliar o ativo imobilizado a valor de mercado justo. porém, caso se revaloriza um item dentro de uma classe de ativos, deve reavaliar todos os itens dentro da mesma classe.

O IFRS considera aumentos nos valores de créditos como uma reserva de reavaliação na seção de capital do balanço, enquanto a diminuição dos valores são tratados como despesas quando a diminuição ultrapassar quaisquer aumentos de reavaliação anterior.

Para os bens de investimento, tanto GAAP e IFRS aprovam um método baseado no custo histórico com amortização e depreciação, mas o IFRS também permite que uma entidade avalie com base no valor justo de mercado, reconhecendo as variações de valor como lucros ou prejuízos.

Obviamente, se os dois conjuntos de normas resultem em diferentes ativos e avaliações de ativos, também se pode esperar que irá implicar em diferença no demonstrativo de rendimentos ou lucros acumulados.

Inventários

O IFRS permite que uma entidade reverta provisões para desvalorizações dos inventários enquanto E.U. GAAP não. IFRS exige também o reconhecimento de certos custos de desenvolvimento que o FASB não reconhece. Na avaliação do inventário pelo IFRS, LIFO é proibido.

Reconhecimento de receita.

A abordagem do IFRS sobre o reconhecimento de receitas é menos ampla que o E.U. GAAP. IFRS, por exemplo, não tem orientação específica para o reconhecimento das receitas de software.

Itens extraordinários.

O IFRS proíbe a comunicação como itens extraordinários, enquanto o E.U. GAAP permite comunicação como itens extraordinários na demonstração de resultados, embora em circunstâncias muito limitadas.

Existem diversas outras diferenças geradas pela aplicacação das normas contábeis, este pequeno texto apenas procura citar alguns exemplos. As normas são dinâmicas e é possível que ao lerem esse resumo, um ou outro ponto já tenha sido alterado, logo alertamos que as colocações aqui não podem ser consideradas para efeito de suporte na preparação de demonstrativos segundo as normas internacionais FASB e IFRS.


REFERÊNCIAS
http://www.journalofaccountancy.com/Issues/2007/Jun/IfrsComingToAmerica.htm
http://www.iasb.org/Current+Projects/IASB+Projects/Financial+Statement+Presentation/Financial+Statement+Presentation.htm
http://www.kpmg.com.br/publicacoes_tecnico.asp?ft=4&fx=15

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SEC deve apoiar padrão contábil IFRS mas não vai adotá-lo agora


24/02 - 17:04 - Agência Estado

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, em inglês) deve aprovar nesta quarta-feira uma declaração dizendo que apoia a adoção de regras globais de contabilidade por empresas americanas, mas que não buscará adoção rápida das novas normas. De acordo com o resumo da declaração, a adoção do novo sistema pelas companhias dos EUA não ocorrerá antes de 2015.
A comissão espera decidir até o ano que vem se recomendará tal mudança. A SEC tem trabalhado em um plano para abordar questões relacionadas ao uso de normas internacionais de relatórios financeiros ou IFRS.

Na declaração, a SEC afirma que incentiva a convergência das normas americanas e do IFRS, de maneira a "diminuir as diferenças entre os dois conjuntos de regras".

Atualmente, as empresas americanas apresentam seus relatórios financeiros de acordo com os princípios da contabilidade americana ou GAAP. Mas os responsáveis pela criação das regras contábeis nos EUA e no resto do mundo têm se movimentando em torno da uniformização, para uso do IFRS como um conjunto global de normas contábeis a fim tornar mais fácil a comparação de empresas em todo o mundo.

No ano passado, a Comissão publicou um roteiro que define a proposta de como as empresas americanas devem fazer a mudança para o IFRS a partir de 2014.

A SEC provavelmente irá migrar com cautela para o novo padrão global, levando em conta o custo adicional para as empresas americanas. A presidente da Comissão, Maria Schapiro, disse durante a cerimônia de sua posse no ano passado, que temia que a mudança para os padrões internacionais possa ser muito dispendiosa para as companhias durante a crise do mercado.

O comunicado da SEC irá direcionar funcionários para que analisem o impacto da transição em direção às normas globais para as empresas de todos os tamanhos, "incluindo alterações nos sistemas de contabilidade e no regime contratual, considerações de governança corporativa e contingências de litígio". As informações são da Down Jones.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SITUAÇÕES EMBARAÇOSAS ENVOLVENDO DINHEIRO: COMO LIDAR COM ELAS

Dinheiro e sexo são dois temas que envolvem muitos tabus e mistérios, como explica a pesquisadora de comportamento Suyen Miranda, de São Paulo. Como cobrar um dinheiro que se emprestou e nada da pessoa que pediu mencionar o dia de pagar; como abordar o gerente do banco para pedir um empréstimo; como dizer não para quem insiste em pedir algo emprestado, seja dinheiro ou ainda o automóvel são alguns exemplos de situações delicadas que podem até arruinar o relacionamento entre parentes, amigos e fornecedores. Aqui vão algumas dicas da consultora para estes casos:


. "Quando alguém pede o dinheiro emprestado é preciso deixar claro quando será feito o pagamento e de que forma. É dever de quem empresta saber exatamente quando este dia será fixado e o valor a ser pago. Isso, feito no início do processo diminui mal-entendidos e facilita a relação. Mas se não houve esta conversa, o credor (aquele que emprestou o dinheiro) deve abordar o tema de forma clara, sem se sentir envergonhado, e tampouco esnobe por conta da situação. Falar com o devedor lembrando-o do pagamento deve ser feito o quanto antes, para que o devedor não sinta como que `desobrigado` de realizar o pagamento. Lembre-se que o dinheiro é originalmente seu, e vai fazer diferença no orçamento, se não for pago corretamente. Evite pedir que terceiros interajam cobrando, pois isso pode significar fraqueza e envolvimento de pessoas em um assunto que, na origem, é simples: pagar o que se deve na data correta.

. Emprestar qualquer coisa, seja dinheiro ou um objeto, só deve acontecer se a pessoa dona do recurso estiver tranqüila com o empréstimo. Se houver qualquer sombra de dúvida, receio de não receber ou ter problemas futuros o melhor é não emprestar, mesmo que quem tenha pedido fique chateado ou ainda force uma situação. Muita gente precisa de limites, e não é porque você tem dinheiro que precisa emprestar, ou um objeto importante mas que é seu. Lembre a pessoa que pede o empréstimo que, embora você tenha dinheiro, não tem dinheiro para emprestar, que é algo bem diferente. Não se prejudique tentando ajudar os outros, pois isso só irá gerar problemas para si mesmo.

. Dizer não para quem pede algo emprestado deve ser algo feito com o mínimo de desgaste, sem desculpas ou rodeios. Diga claramente que você não tem condições de realizar o empréstimo, seja de uma roupa, ou de dinheiro. Não fique pedindo desculpas e se culpando por não emprestar, mas deixe claro que neste momento isso não será possível. Se a pessoa é sua amiga de verdade, ela irá entender perfeitamente, e se for parente, da mesma forma, pois não queremos prejudicar as pessoas que queremos bem, correto?

. Falar com instituições financeiras, seja para pedir um empréstimo ou para aumentar limites de crédito pode deixar algumas pessoas extremamente envergonhadas. O fato é que este assunto é algo trivial para os funcionários de bancos e financeiras, portanto não se sinta desconfortável, como quem vai pedir um favor, já que os próprios funcionários são orientados a dar o melhor atendimento e assessoria para quem precisa de um dinheiro extra. Seja conciso no seu pedido, informe quais condições você tem para quitar o empréstimo ou o porquê do aumento de seu limite, e negocie para que seja algo vantajoso tanto para você quanto para a instituição financeira. Lembre-se que é disso que vivem os bancos e todo o sistema financeiro", conclui a consultora Suyen Miranda.

Home-page : www.suyenmiranda.com.br

sábado, 30 de janeiro de 2010

Saiba como ajudar ao Haiti



Doe por telefone: 0017733600205 (custo de ligação internacional)


Quer ajudar agora? Clica.

http://vamoshaiti.org

http://www.msf.org.br/haiti

http://www.umtetoparameupais.org.br

Faça sua doação

Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco: HSBC Agência: 1276
Conta Corrente: 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51

ONG Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta Corrente: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28

Care Internacional Brasil
Banco: ABN Amro Real
Agência: 0373
Conta corrente: 5756365-0
CNPJ: 04180646/0001-59

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Berço de Ouro - Uma abordagem nova sobre finanças pessoais

Berço de Ouro





Acredite: seu filho pode tornar-se um milionário! E, quando isso acontecer, é importante que ele esteja preparado para tirar o máximo de proveito dessa condição. Primeiro, porque de nada adianta ter todo o dinheiro do mundo e ser infeliz. Depois, é necessário e fundamental que a riqueza seja sustentável e duradoura.

Muitas pessoas ricas perdem tudo o que têm porque lhes falta alfabetização financeira. Com esse pensamento, Carlos von Sohsten escreve Berço de Ouro, uma abordagem inteiramente nova sobre finanças pessoais. Na obra, o foco do assunto é a educação da criança. O que pais, avós, professores e educadores podem fazer para garantir um futuro de conquistas e autorealizações para seus filhos, netos e alunos. Tudo através de exemplos do dia a dia que exalam sentimentos positivos e são recheados de sabedoria de vida.


Berço de Ouro é uma obra que vai além das simples conquistas materiais: é um presente que você pode dar para alguém que ama.


Público-Alvo: Ideal para as pessoas que desejam aprender a administrar melhor seus bens.


Autor: Carlos von Sohsten é administrador de empresas, especializado em Finanças, Controladoria e Marketing pela FGV. É também Leader Trainning e Master Practitioner em PNL. Foi professor universitário e executivo em importantes organizações. Atualmente, é consultor da área de Orientação Empresarial do SEBRAE e Diretor-Presidente da ONG Hiram de Andrade, além de consultor de finanças pessoais e palestrante.


Dados Técnicos:


Preço: R$ 35,00


ISBN: 978-85-7303-675-3


Número de Páginas: 216


Formato: 16 X 23 cm





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