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sábado, 12 de setembro de 2009

Países que mais poluem

Países que mais poluem nosso planeta


fonte:http://questaoambientaldf.wordpress.com

lista dos 50 países que mais poluem o planeta

O título de campeão nas emissões de gases estufa é dos EstadosUnidos, que sozinhos são responsáveis por cerca de um quarto daprodução mundial de CO2, ou 1,48 bilhão de toneladas anuais.

(Além de ser o maior fornecedor de armas altamente destrutivas e poluentes, ser sempre favorável a guerra, a maioria dos americanos não estão preocupados com o meio ambiente, acreditam que com seu poderio, podem dominar o mundo e a natureza, sem saber que sofrerão perdas irrecuperáveis, e quando isso acontecer o dinheiro perderá totalmente seu valor principalmente se entrarmos na era glacial.)

O país que mais polui em termos absolutos, os EUA possuem um dos maiores índices de emissão de gás carbônico per capita. Cada habitante norte-americano corresponde a 5,5 toneladas de carbono lançadas ao ar anualmente.

O lugar do mundo com maior emissão de gás carbônico per capita são as Ilhas Virgens Norte-Americanas, no Caribe, com 33,2 toneladas anuais por habitante.

Brasil

O Brasil está em 17º na lista. Apesar de estar entre os 20 maiores poluidores, o país emite 78 milhões de toneladas, menos do que a vigésima parte do total dos EUA. A emissão per capita no Brasil é de 0,48 toneladas anuais.

O segundo maior poluidor é a China, mais pelo tamanho de sua população do que pelo abuso nas emissões. Entre outros grandes poluidores, tanto no índice total quanto o per capita, estão Rússia, Japão, Austrália, Reino Unido, Itália e Coréia do Sul.

Confira abaixo o ranking de emissões em 1997, ano de assinatura do Protocolo de Kyoto, expresso em milhares de toneladas de carbono (o “C”, do “CO2″):

1 Estados Unidos 1.489.648
2 China 913.768
3 Rússia 390.616
4 Japão 316.164
5 Índia 279.899
6 Alemanha 227.364
7 Reino Unido 142.096
8 Canadá 133.890
9 Coréia do Sul 116.701
10 Itália (incluindo San Marino) 111.323
11 Ucrânia 100.427
12 México 99.964
13 Polônia 95.413
14 França (incluindo Mônaco) 92.878
15 África do Sul 86.532
16 Austrália 86.336
17 Brasil 78.666
18 Irã 78.585
19 Arábia Saudita 72.616
20 Coréia do Norte 68.794
21 Espanha 66.584
22 Indonésia 65.103
23 Tailândia 56.992
24 Turquia 54.042
25 Taiwan 53.475
26 Venezuela 51.144
27 Holanda 44.256
28 Argentina 37.629
29 Malásia 35.710
30 República Tcheca 33.495
31 Cazaquistão 33.471
32 Egito 29.829
33 Romênia 29.390
34 Bélgica 28.127
35 Usbequistão 27.936
36 Argélia 25.973
37 Paquistão 25.588
38 Iraque 24.916
39 Nigéria 22.435
40 Grécia 22.027
41 Singapura 21.909
42 Emirados Árabes 21.697
43 Filipinas 20.249
44 Colômbia 18.551
45 Noruega 18.470
46 Belarus 16.757
47 Áustria 16.557
48 Chile 15.884
49 Hungria 15.874
50 Israel 15.581

Fonte: Carbon Dioxide Information Center

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SER EFICIENTE OU EFICAZ? - POR LUIZ PAGNEZ

Provavelmente você terá a sensação de já ter lido esse título em algum lugar. Como na moda, existem tendências que vêm e vão na literatura sobre carreiras e administração. A discussão sobre ser eficiente (fazer uma tarefa com a maior qualidade possível, com planejamento e execução precisa e detalhista) ou ser eficaz (obter o melhor resultado com menor dispêndio de energia, não necessariamente gastando mais tempo ou prazo para isso) é um debate com muitas vertentes e defensores de ambos os lados.

Há alguns anos, em uma aula de administração, o professor contou que seu pai sempre o levava a uma loja de reforma de sapatos e lá havia um cartaz com os seguintes dizeres: Serviços com durabilidade, serviços com rapidez e serviços com um bom preço; você pode escolher até dois deles!

Foi-se o tempo em que um serviço ou era barato ou tinha qualidade. Você escolhia se queria algo rápido ou bem feito. Se fosse bom, com certeza não seria barato. Este tipo de mentalidade não era apenas adotado na sapataria da esquina, mas já foi muito comum nas empresas também. Não era difícil a área de negócios ouvir da área de projetos que eles teriam de escolher entre algo rápido ou com qualidade. O projeto seria barato ou sairia no prazo - a qualidade e a agilidade sempre andavam separadas.

Em "Feitas para Durar: Práticas Bem-Sucedidas de Empresas Visionárias" (Editora Rocco), James Collins e Jerry Porras fazem um estudo para identificar quais são as características que ajudam as empresas a superarem o desafio do tempo e crescerem continuamente por décadas e até séculos. E uma dessas características apontadas pelos autores é ter a cultura do E ao invés do OU.

No estudo, eles identificaram que empresas visionárias como 3M, HP, IBM, Walt Disney e Sony, entre outras, passaram pelo desafio do tempo abolindo as limitações do OU e aderindo a eficácia do E. Alguns exemplos de pensamentos aparentemente antagônicos nestas empresas eram ter objetivos além dos lucros e buscar continuamente o lucro; ter visão clara e senso de direção e fazer experiências oportunistas; e, ainda, implantar cultura rigorosa e metodologias rígidas e capacidade de mudar, progredir e se adaptar.

Essa busca da eficácia também pode ser observada em empresas que se destacam hoje em dia. O maior site de buscas da Internet não virou o líder do seu segmento com restrições do tipo: seremos rápidos ou precisos? O sistema deles, de fato, é rápido e preciso. Simples e abrangente. Tem um ótimo produto e buscam incansavelmente novos produtos e inovações.
O mesmo podemos falar sobre Steve Jobs. Ele não deixou sua área de projetos se restringir ao ou. Um de seus vários produtos de sucesso, o iPod, é, ao mesmo tempo, simples e completo; bonito e prático; sofisticado e barato (descontando os impostos de importação).
Trazendo essa realidade para a carreira, nós também, muitas vezes, caímos na armadilha de tentar fazer uma coisa ou outra. Fazer um relatório completo, mas demorado, ou um simples, que atende ao "timing" de nosso chefe? Fazer um projeto com qualidade ou com rapidez? Apresentar uma proposta completa ou com bom preço para o meu cliente?

Do mesmo modo com que as empresas lidam com uma concorrência selvagem - de outras que, às vezes, oferecem mais qualidade e melhor preço, nós também corremos o risco de ser superados por alguém trabalhando mais rápido e com mais qualidade.

E então, você vai preferir usar a eficiência do ou, ou a eficácia do e? Vale a pena ser apenas eficiente e fazer uma tarefa perfeita, ou é melhor ser eficaz e fazer a tarefa certa, conjugando qualidade, e prazo, e custo?



*Luiz Pagnez é formado pela Unicamp, pós-graduado em Sistemas de Informação pela FIAP e tem MBA em Gestão Estratégica de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas. Atua há 10 anos no mercado de Recursos Humanos e, atualmente, é diretor do Emprego Certo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O INESTIMÁVEL VALOR DA GESTÃO - POR ANTONINHO MARMO TREVISAN

A despeito da crise mundial, percebemos que as grandes empresas e instituições financeiras brasileiras continuam fortes e vigorosas. Alguns meses após a internacionalização da turbulência, há no País inequívocos sinais de retomada da trajetória de crescimento. Em 2009, nossa economia não deverá repetir os resultados excepcionais do ano anterior, mas existem condições para expansão pelo menos razoável do PIB, revertendo-se as previsões iniciais de retrocesso.

Confirma-se que o Brasil foi um dos últimos países contaminados pelo crash e é o primeiro a emergir, situação que evidencia o mérito de empresários e executivos na gestão. A grande maioria das instituições financeiras e empresas nacionais não estava alavancada em derivativos e tampouco sucumbiu às promessas de lucros generosos reluzentes nos papéis sem lastro que seduziam, em todo o mundo, até mesmo experientes investidores, tesoureiros e gestores.

Contribuíram igualmente para a rápida reação algumas medidas adotadas pelo governo, como as reduções da carga tributária na indústria automotiva, imobiliária e de eletrodomésticos, a flexibilização dos depósitos compulsórios e as demais providências e liberações de recursos voltadas à irrigação do crédito, bem como a queda da Selic ao seu mais baixo patamar histórico (é verdade que ainda é preciso reduzir o spread bancário, tornando o juro real menos oneroso às pessoas físicas e jurídicas...). Ademais, o Brasil mostrou-se bem estruturado para encarar o embate, em especial no tocante à blindagem representada pelas reservas cambiais superiores a US$ 200 bilhões, pela primeira vez maiores do que a dívida externa.

Na presente crise, floresceu importante lição: a ninguém é permitido abdicar de controles capazes de manter os negócios e as relações econômicas e financeiras em parâmetros plausíveis de organização e ordem, destinados a reduzir o espaço para aventuras irresponsáveis e especulação ilimitada. A exata compreensão desse processo, que se mostrou decisivo para o País na conjuntura de turbulência, e o constante aperfeiçoamento das práticas administrativas permitirão que as grandes companhias possam ser ainda maiores e as pequenas e médias tenham excelentes perspectivas de longevidade e crescimento.

A performance positiva da economia e das empresas brasileiras no enfrentamento da crise evidencia o significado crucial da boa administração. Exatamente por acreditar nisso e no capital humano, concluí com absoluta segurança, em plena crise mundial, o processo de transição na BDO Trevisan, nossa firma de auditoria, advisory services, tributos e sustentabilidade, seguindo a tradição internacional do setor. A mesma confiança na gestão, que me levou a criar a empresa nos duros anos 80, em meio a outra grave crise econômica, permitiu-me transferir o seu controle a um grupo de 16 sócios cotistas.

Tenho o objetivo de me dedicar mais diretamente à área da educação, por intermédio da Trevisan Escola de Negócios, e à Trevisan Consultoria e Gestão. A meta principal é transmitir experiência aos jovens, futuros administradores. É indefectível minha crença em que, mais do que nunca, o universo corporativo precisa de dirigentes confiantes, éticos, competentes e responsáveis perante suas próprias organizações, a Nação e a sociedade.

*Antoninho Marmo Trevisan é empresário, educador, consultor e presidente da Trevisan Escola de Negócios, da Trevisan Consultoria e Gestão e do Conselho Consultivo da BDO Trevisan, além de membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

sábado, 22 de agosto de 2009

Wal-Mart acusado de abuso de poder econômico no Chile

As práticas comerciais adotadas pelas grandes redes de supermercados são conhecidas pelos fornecedores. Os contratos das redes estabelecem o pagamento de verbas de aniversário, de inauguração de novas unidades, de introdução de novos produtos e mais uma amplo e criativo conjunto de obrigações que têm como maior objetivo buscar dos fornecedores verbas promocionais cada vez maiores.

Por outro lado os contratos com as redes, normalmente prevêem multas para pedidos não atendidos ou atrasos nas entregas e requerem atendimentos de regras para efetuar entregar que inclui agendamentos em data e hora marcados e muitos outras obrigações definidas por contrato.

Como regra básica para a elaboração de um contrato deveria ocorrer um equilíbrio entre direitos e obrigações normalmente entre duas partes, no entanto quando se trata de grandes redes o poder de negociação da maioria dos fornecedores é limitada, por isso frequentemente as redes acabam impondo os seus contratos que previlegiam os seus interesses. No Brasil e em muitos países, apesar de altamente questionáveis, as práticas contratuais das grandes redes são normalmente aceitas e o mercado acaba convivendo com isso.

No Chile, o mercado das redes é dominado por redes locais e nesse contexto Wal-Mart, que entrou recentemente no mercado chileno, tenta ganhar espaço e conquistar o mesmo peso que tem em outros países, onde esse grupo chega a liderar o setor. No entanto as práticas contratuais do Wal-Mart estão sendo questionadas no Chile. Todavia não sabemos até que ponto esse questionamento é fruto de um mercado mais equilibrado e regulado, ou se o questionamento não passa de resultado do lobby efetuado pelo mercado local, que busca de todas as formas se proteger contra o avanço do gigante estrangeiro.

Acreditamos que as grandes cadeias do Chile que também são gigantescas e super concentradas, também acabam impondo condições comerciais desiquilibradas e unilaterais. Assím o questionamento sofrido por Wal Mart pode estar altamente influenciada por interesses dos empresários locais. Se for isso, nessa guerra onde não existem santos e demônios, ou culpados e inocentes espera-se que como subproduto, o consumidor passe a ser mais respeitado e que possa obter melhores preços.

Vejam link da notícia onde Wal-Mart acusado de abuso de poder econômico no Chile:





domingo, 9 de agosto de 2009

Créditos de carbono, uma moeda forte da nova economia


Atualmente escutamos frequentemente nos noticiários menções a respeito dos créditos de carbono.

Abaixo destaco o que encontramos na wikipedia sobre os créditos de carbono


Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases que também contribuem para o efeito estufatambém pode ser convertidos em créditos de carbono, utilizando o conceito de Carbono Equivalente.

Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário à poluição. Acordos internacionais como oProtocolo de Quioto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Os países por sua vez criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.

Os países desenvolvidos podem promover a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono quando adquirem créditos de carbono provenientes destes países.


Em 2003 Amyra El Khalili destacou:


O que são Créditos de Carbono?
16-12-2003 - por Amyra El Khalili

Créditos de Carbono são certificados que autorizam o direito de poluir. O princípio é simples. As agências de proteção ambiental reguladoras emitem certificados autorizando emissões de toneladas de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e outros gases poluentes. Inicialmente, selecionam-se indústrias que mais poluem no País e a partir daí são estabelecidas metas para a redução de suas emissões. A empresas recebem bônus negociáveis na proporção de suas responsabilidades. Cada bônus, cotado em dólares, equivale a uma tonelada de poluentes. Quem não cumpre as metas de redução progressiva estabelecidas por lei, tem que comprar certificados das empresas mais bem sucedidas. O sistema tem a vantagem de permitir que cada empresa estabeleça seu próprio ritmo de adequação às leis ambientais. Estes certificados podem ser comercializados através das Bolsas de Valores e de Mercadorias, como o exemplo do Clean Air de 1970, e os contratos na bolsa estadunidense. (Emission Trading - Joint Implementation)

Fonte:http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./noticias/index.php3&conteudo=./noticias/amyra/creditos.html


Boas informações sobre créditos de carbono são destacadas no link abaixo:

http://www.mundovestibular.com.br/articles/798/1/CREDITOS-DE-CARBONO/Paacutegina1.html

Desse link destaco:

De acordo com regras estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto, países desenvolvidos com metas de redução das emissões de dióxido de carbono podem investir em projetos que diminuam as emissões em qualquer outro país e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota. Uma empresas que não tem licenças suficientes para cobrir suas emissões de gases do efeito estufa - GEE devem fazer reduções ou então comprar créditos de carbono excedentes de outras corporações.


O mercado brasileiro ainda requer regulamentação dos créditos de carbono, estacamos recente postagem que aborda a posição da CVM sobre o assunto.

http://www.valoronline.com.br/?online/investimentos/12/5721097/1/para-cvm,-creditos-de-carbono-nao-sao-valores-mobiliarios


Conforme postagem de http://www.carbonobrasil.com/#mercado_de_carbono

Atualmente o comércio de crédito de carbono está movimentando a economia de grandes países. O Brasil, que já ocupou o primeiro lugar no ranking dos principais produtores de projetos, acabou perdendo o lugar para a China e a Índia. Esses dois países em conjunto com a Austrália, Coréia do Sul e Japão produzem quase metade dos gases causadores do aquecimento global. Segundo especialistas, o potencial brasileiro é muito grande, existindo uma grande expectativa nesse novo mercado.


Em 2008 os créditos de carbono estavam cotados em torno de 27,50 euros por tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou seu equivalente em outros gases que causam mudanças climáticas a partir do efeito estufa, de acordo com a European Climate Exchange http://invertia.terra.com.br/carbono/interna/0,,OI2980555-EI8939,00.html


Na realidade os créditos de carbono representam um incentivo ao desenvolvimento sustentável e um desestímulo à emissão de poluentes que degradam o meio ambiente. http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/04/09/materia.2009-04-09.6624445977/view, e profissionais e empresas devem estar atualizados com o que ocorre no mercado mundial. Por outro lado e país e continente têm muito o que contribuir para minimizarem seus imensos passivos ambientais.

Desnecessário ressaltar que nesse mercado, dentre outros grandes agentes da destruição do meio ambiente, EUA e países asiáticos continuam com ações tímidas e insuficientes configurando continua agressão ao meio ambiente, a conta pagamos todos.






segunda-feira, 20 de julho de 2009

MANIPULAÇÃO DE BALANÇOS SÓ SERÁ EVITADA COM REDUÇÃO DE PODER DAS ÁREAS FINANCEIRAS

MANIPULAÇÃO DE BALANÇOS SÓ SERÁ EVITADA COM REDUÇÃO DE PODER DAS ÁREAS FINANCEIRAS

São Paulo - As fraudes nos balanços praticadas por empresas e bancos, que levaram à crise financeira mundial, só poderão ser evitadas se as áreas financeiras das empresas não tiverem mais o poder de manipular dados em balanços, minimizando bons resultados em anos bons e maximizando maus resultados em anos ruins, como ficou evidente em vários momentos da crise econômica. A opinião é de John Wells, presidente do IMD, uma das mais importantes escolas de negócios do mundo, com sede na Suíça, que em agosto fará palestra no Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas - CONARH -, em São Paulo.

"O poder destrutivo da crise foi tão intenso, que os conselhos de administração das empresas não têm escolha a não ser adotar uma forma de liderança mais responsável, que mude as práticas nos níveis individual, corporativo e global. Esta é a única maneira que existe para sairmos do atual estado em que estamos de forma a evitarmos estes problemas no futuro", assinala Wells, que vem ao Brasil pela primeira vez.

Para Wells, líderes responsáveis têm que ter, necessariamente, uma visão de longo prazo, mas isto pode levar a conflitos com investidores ou acionistas que demandam resultados imediatos. Nesse sentido, a solução para problemas como este passa pela compreensão de que muitas empresas que buscavam resultados imediatos fecharam suas portas, foram vendidas, incorporadas ou perderam sua independência, o que exige uma reflexão sobre o que os controladores das empresas querem para o futuro.

"O que vimos é que as manipulações frequentes de balanços promovidas por algumas áreas financeiras de empresas levaram a uma situação onde os acionistas também perderam e sofreram muito com essa perda. Manipular sem limites leva, seguramente, a um colapso de grande magnitude. Hoje, muitos já sabem que o valor é criado pelo comportamento responsável. Até no que diz respeito à atração de melhores empregados, que atuam com mais motivação, a prática da responsabilidade empresarial é decisiva", explica Wells, que fará a palestra de abertura do CONARH 2009 ao lado do presidente do Banco Santander, Fábio Barbosa.
De acordo com Wells, é impossível atuar de modo responsável em organizações que não tratam os empregados de forma justa e equilibrada. Ele assinala que muitos executivos dirigem times de gestores por meio do estresse, estimulando a competição e levando-os à beira de uma crise de nervos, o que é uma péssima ideia:

"Não penso que exigir desempenho das pessoas seja um equívoco, mas é importante que os empregados estejam sempre aprendendo e se desenvolvendo durante o processo. Os gestores têm que construir uma sólida base de recursos humanos para as próximas pessoas que estarão trabalhando com eles e não só pensar nos seus interesses imediatos", adverte.
Segundo Wells, é evidente que a forma como os executivos de empresas e bancos vinham sendo remunerados, com participação em ganhos em função do crescimento do valor das ações, promoveu distorções que ajudaram a aprofundar a crise econômica. Nesse sentido, ele acredita que as empresas deveriam mudar a forma como remuneram seus principais executivos, evitando alinhar ganhos e desempenho de ações e considerando outros elementos na composição da remuneração.

domingo, 26 de abril de 2009

Um mal serviço a gente nunca esquece

Assistimos algumas empresas em franca decadência. Outras apesar da má qualidade em seus serviços continuam alcançando bons lucros, em certos casos o consumidor praticamente não tem alternativa.

Não dá para entender por que as direções das empresas não atentam para certas falhas gritantes. Vou dar alguns exemplos:

Uma certa padaria no bairro de Alphaville, dá para imaginar qual, pois é a maior do bairro! Essa padaria coloca algumas pessoas para trabalhar como caixa que mal olham na cara dos clientes, não comprimentam, nem falam aquele tradicional muito obrigado e volte sempre. Os preços são altíssimos e apesar de tudo a padaria segue abarrotada de clientes.

No mesmo bairro fiz uma compra em uma concessionária Ford Mix. Foi simplesmente o piór atendimento que recebí em uma concessionária na minha vida. Passei um bom tempo na frente de um certo vendedor, que parecia estar preocupado com outras coisas, de vez em quando saia e demorava uns 10 minutos para voltar. Apesar disso nunca me ofereceram um copo de água sequer, café nem pensar. No dia marcado para buscar o carro, tive que esperar mais de uma hora após o horário marcado, logicamente sem oferecimento de café, nem de água. Comparando com a concessionária Honda que fica na mesma rua, a diferença e do dia para a noite, o atendimento lá é excelente!

Perto da concessionária Ford Mix tem um posto de gasolina, como meu carro estava na reserva resolví parar nesse posto, o preço da gasolina estava marcado $2,49 ou 2,50. Parei o carro e pedí para abastecer, quando estavam abastecendo vi que o preço marcado na bomba estava acima de $2,70. Perguntei ao atendente e ele apertou alguns botões na bomba e disse que lá era assim, que seria dado um desconto, realmente depois da gasolina abastecida o preço da bomba foi reduzido. Pergunto se seria dado o desconto caso eu não reclamasse? Paguei em dinheiro e fiquei esperando por um atendente no caixa, que demorou mais do que o normal e que não olhou para minha cara ao me atender. Nunca mais entrarei nesse posto!

No final do ano passado como um bom brasileiro, resolví dar uma passada no Carrefour Tamboré, desistí de comprar pois a fila no caixa era imensa, no entanto percebí haviam muitos caixas vasios. Como é possível que em dia em que seria previsível o mercado estaria super cheio, deixar muitos caixas sem atendentes? É possível sim, e isso é devido ao descaso com relação aos clientes.

No mesmo Shopping Tamboré tive um atendimento horrível em uma loja Vivo, conforme já comentei em post anterior. Ninguém merece o tipo de atendimento que é dado nessa loja.

Se cada um de nós resolvesse divulgar cada vez que recebe um mal tratamento certamente as coisas seriam diferentes. Precisamos exercer nossos direitos de receber aquilo que pagamos para ter, ou seja precisamos exigir um tratamento adequado. É importante que as direções das empresas tenham claro cedo ou tarde acabarão colhendo consequências do mal serviço que prestam, isso porque para os consumidores um mal serviço a gente nunca esquece.

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