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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Contabilidade para Engenheiros

Foto da Lousa de uma das últimas aulas onde fiz um apanhado sobre a Contabilidade e Análise de Balanço com ênfase para Engenharia de Produção.

Abaixo segue uma lista de tópicos que são conhecimentos essenciais para engenheiros.
Abordarei cada um desses tópicos oportunamente.

sábado, 19 de junho de 2021

Qual é o significado de Accountability?

Segundo Masayuki, Accountability é a obrigação de se prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder.


Responsabilidades da Função Contábil

Esta postagem é uma pequena parte extraída do eBook PAPO DE CONTROLLER


Diversas responsabilidades da função contábil são relacionadas abaixo. Dependendo da empresa diversas outras responsabilidades podem ser agregadas à área contábil.

Anderson e Bragg (2004:4) separam as responsabilidades da função contábil em três grupos, a saber:

domingo, 21 de março de 2010

Uma nova era na contabilidade

18/03/2010
DCI
Também postado em: http://www.cfc.org.br/conteudo.aspx?codMenu=67&codConteudo=4522

Uma nova era se anuncia para a contabilidade brasileira.

Em dezembro de 2009, o Conselho Federal de Contabilidade emitiu uma resolução estabelecendo um novo padrão contábil para as empresas que não estavam enquadradas na Nova Lei das S.A. (11.638/07).


Com este novo pronunciamento, chega a vez das pequenas e médias empresas harmonizarem seus balanços com as normas internacionais (IFRS).

Se a implantação do IFRS nas grandes companhias não causou os transtornos previstos há dois anos, o mesmo não deve ocorrer com as pequenas e médias.

O primeiro ponto a ser ressaltado é que 90% das empresas brasileiras se encaixam neste perfil.

Também não é demais lembrar que elas são responsáveis por 60% do total de pessoas empregadas no País e por 20% do PIB. Ou seja, a abrangência e impacto são imensuráveis.

O IFRS para Pequenas e Médias Empresas conta com 230 páginas, apenas 10% do destinado às grandes companhias. A adoção não é obrigatória, mas pode trazer inúmeros benefícios às empresas.

A conversão proporcionará a oportunidade de remodelar os negócios com mais transparência para o mercado e até instituindo índices de desempenho.

Os níveis de transparência serão substancialmente maiores, pois os balanços tornarão pública a real saúde financeira e patrimonial das empresas.

Na realidade atual eles são apenas fiscais, portanto não mostram as finanças da empresa para o mercado. Com a elaboração de um balanço societário e passando por uma auditoria, os empresários já vão criando uma cultura de transparência e de governança, o primeiro passo para um crescimento sustentável.

Um balanço dentro dessas regras valida a transparência da companhia, o que hoje é instrumento importantíssimo na busca de parceiros e de crédito.

Temos no Brasil um universo de 400 mil contadores que terão que se adaptar aos novos tempos. É, sem dúvida nenhuma, um desafio de tirar o fôlego e certamente o maior do mundo empresarial em 2010.

A adoção das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros não é meramente um exercício técnico envolvendo o reordenamento de informações e reclassificações nas demonstrações contábeis. A conversão irá desafiar os fundamentos de um modelo de negócios até então existente nas pequenas e médias empresas. Será uma oportunidade ímpar para reexaminar a sua administração através da maneira de reportar os seus gerenciamentos internos.

Isso afetará a maneira como as empresas se apresentam ao mercado. Quem não o fizer, ficará preso em um mundo antigo. Claro que isso aumentará as despesas, mas por outro lado reduzirá a já conhecida fragilidade das pequenas e médias companhias. Gasta-se mais, mas também se ganha em credibilidade. Isso facilitará e diminuirá custos de um financiamento, por exemplo.

Os investidores estrangeiros prezam muito a contabilidade. Estar adaptado a estes padrões ajudará a atrair parcerias, joint ventures e fundos de private equity, por exemplo. Demonstrações contábeis bem elaboradas e que trazem informações importantes, servem como base para a tomada de decisões por bancos, futuros sócios, governo etc.

É um desafio e tanto. Diferente do IFRS para as grandes companhias, ninguém está obrigado a embarcar nessa. Mas quem insistir em ficar estagnado no tempo poderá perder o bonde da história. O mesmo serve para os contadores e auditores. Neste caso, a atualização é mais do que obrigatória. É uma questão de sobrevivência.

Passada esta transição, o Brasil estará em outro patamar. Nossas tão valentes pequenas e médias empresas estarão com os alicerces prontos para sustentar um avanço da economia e grandes taxas de crescimento.

A adaptação pode ser uma fase difícil, mas é necessário atravessá-la, pois o pote de ouro está do outro lado dessa ponte.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

SETOR PÚBLICO SE ADEQUA AOS PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

Presidente Lula assina decreto que organiza o Sistema Federal de Contabilidade e consolida o processo de convergência contábil conforme orientações estratégicas do Conselho Federal de Contabilidade


Um importante passo foi dado na consolidação do novo arcabouço conceitual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público com institucionalização no âmbito da União, do Sistema de Contabilidade Federal, possibilitando ao País a adequação do setor público às Normas Internacionais de Contabilidade, por meio do decreto nº 6.976, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de outubro de 2009, que dentre outras medidas, trata das atribuições e objetivos do referido Sistema de Contabilidade, ratificando o processo de convergência aos padrões internacionais, conforme estabelecido no artigo 4º do presente decreto.

O Conselho Federal de Contabilidade - CFC iniciou o movimento no setor privado, quando instituiu o Comitê Gestor de Convergência, em 2007, para contribuir com o desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio da reforma contábil e de auditoria que resulte em uma maior transparência das informações financeiras, utilizadas pelo mercado, bem como, no aprimoramento das práticas profissionais no âmbito do setor privado e do setor público.

Segundo Paulo Henrique Feijó, coordenador-geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional, este foi o primeiro passo para a convergência no setor público: "Depois que o CFC criou o Comitê, o governo pegou carona nesse processo e despertou para a necessidade da convergência contábil, notando sua importância para o País. O presidente está agora finalizando o processo para que o setor público busque a convergência aos padrões internacionais, visando editar normativos e adotar procedimentos viáveis à economia pública", constata Feijó.

"O decreto assinado é de grande relevância para a Contabilidade, que ficou mais de 40 anos atuando por meio da Lei 4.320/64. Os demonstrativos contábeis do setor público, alinhado com as normas brasileiras de Contabilidade do setor público, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, trazem a este atual momento uma sinergia entre um órgão de classe e o governo", afirma o coordenador Paulo Henrique Feijó .

No ano passado, a portaria 184 do ministro da Fazenda, Guido Mantega, já estabelecia as diretrizes para que a Secretaria do Tesouro Nacional trabalhasse no processo de convergência entre os padrões brasileiros, estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e as Normas Internacionais do Setor Público (Ipsas em inglês). Para Maria Clara Cavalcante Bugarim, presidente do CFC, este decreto é um marco para o País: "A portaria do Ministério da Fazenda, deu início ao processo que, agora, com o decreto nº 6.976 da Presidência da República, permite que o setor público se adeque às Normas Internacionais e se encaminhe para o processo de transparência que a Contabilidade mundial necessita. Considero, portanto, que este é um avanço para o Brasil", comemora a presidente do CFC.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CRC SP REALIZARÁ ELEIÇÃO ONLINE: MODERNA, RÁPIDA E PRÁTICA

Exemplo de modernidade, a Eleição Online CRC SP 2009 será realizada entre os dias 29 de outubro (a partir das 10h) e 12 de novembro de 2009 (até as 18h) para a renovação de dois terços dos conselheiros que irão compor o plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo.

O voto é obrigatório para os Contabilistas registrados no CRC SP, com exceção de quem possui Registro Secundário. No entanto, somente aqueles em situação regularizada e sem débitos na entidade estarão aptos a votar. Para profissionais com mais de 70 anos, o voto é facultativo. Realizada, exclusivamente, pela internet, a eleição oferece a praticidade de votar pelo Portal do CRC SP (www.crcsp.org.br).

Na sede do CRC SP e nas delegacias da entidade, durante o horário de expediente, haverá computadores à disposição dos profissionais contábeis. Para votar, o Contabilista deverá acessar o Portal e digitar seu número de registro e a senha do CRC SP enviada pelos Correios.

Para facilitar ainda mais, o Conselho sugere aos profissionais que participem da Eleição Experimental, de 13 a 19 de outubro, com candidatos fictícios, para eliminarem eventuais dúvidas. Assim, no momento da votação oficial, o processo será mais rápido para todos.

Eficiente e aprovado com sucesso em eleições anteriores, o processo de votação da Eleição Online CRC SP 2009 conta com um cronograma completo do procedimento a ser realizado por todos os Contabilistas registrados. As informações também podem ser visualizadas no Portal do CRC SP.

Justificativas - O Contabilista que, por algum motivo, não conseguir votar, deverá apresentar sua justificativa no prazo máximo de 30 dias, contados a partir de zero hora de 13 de novembro de 2009.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

MANIPULAÇÃO DE BALANÇOS SÓ SERÁ EVITADA COM REDUÇÃO DE PODER DAS ÁREAS FINANCEIRAS

MANIPULAÇÃO DE BALANÇOS SÓ SERÁ EVITADA COM REDUÇÃO DE PODER DAS ÁREAS FINANCEIRAS

São Paulo - As fraudes nos balanços praticadas por empresas e bancos, que levaram à crise financeira mundial, só poderão ser evitadas se as áreas financeiras das empresas não tiverem mais o poder de manipular dados em balanços, minimizando bons resultados em anos bons e maximizando maus resultados em anos ruins, como ficou evidente em vários momentos da crise econômica. A opinião é de John Wells, presidente do IMD, uma das mais importantes escolas de negócios do mundo, com sede na Suíça, que em agosto fará palestra no Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas - CONARH -, em São Paulo.

"O poder destrutivo da crise foi tão intenso, que os conselhos de administração das empresas não têm escolha a não ser adotar uma forma de liderança mais responsável, que mude as práticas nos níveis individual, corporativo e global. Esta é a única maneira que existe para sairmos do atual estado em que estamos de forma a evitarmos estes problemas no futuro", assinala Wells, que vem ao Brasil pela primeira vez.

Para Wells, líderes responsáveis têm que ter, necessariamente, uma visão de longo prazo, mas isto pode levar a conflitos com investidores ou acionistas que demandam resultados imediatos. Nesse sentido, a solução para problemas como este passa pela compreensão de que muitas empresas que buscavam resultados imediatos fecharam suas portas, foram vendidas, incorporadas ou perderam sua independência, o que exige uma reflexão sobre o que os controladores das empresas querem para o futuro.

"O que vimos é que as manipulações frequentes de balanços promovidas por algumas áreas financeiras de empresas levaram a uma situação onde os acionistas também perderam e sofreram muito com essa perda. Manipular sem limites leva, seguramente, a um colapso de grande magnitude. Hoje, muitos já sabem que o valor é criado pelo comportamento responsável. Até no que diz respeito à atração de melhores empregados, que atuam com mais motivação, a prática da responsabilidade empresarial é decisiva", explica Wells, que fará a palestra de abertura do CONARH 2009 ao lado do presidente do Banco Santander, Fábio Barbosa.
De acordo com Wells, é impossível atuar de modo responsável em organizações que não tratam os empregados de forma justa e equilibrada. Ele assinala que muitos executivos dirigem times de gestores por meio do estresse, estimulando a competição e levando-os à beira de uma crise de nervos, o que é uma péssima ideia:

"Não penso que exigir desempenho das pessoas seja um equívoco, mas é importante que os empregados estejam sempre aprendendo e se desenvolvendo durante o processo. Os gestores têm que construir uma sólida base de recursos humanos para as próximas pessoas que estarão trabalhando com eles e não só pensar nos seus interesses imediatos", adverte.
Segundo Wells, é evidente que a forma como os executivos de empresas e bancos vinham sendo remunerados, com participação em ganhos em função do crescimento do valor das ações, promoveu distorções que ajudaram a aprofundar a crise econômica. Nesse sentido, ele acredita que as empresas deveriam mudar a forma como remuneram seus principais executivos, evitando alinhar ganhos e desempenho de ações e considerando outros elementos na composição da remuneração.

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