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sábado, 22 de novembro de 2008

Quer ser mal atendido? Vá aos sábados a uma loja de celulares em algum shopping de São Paulo.



Precisei migrar um plano de celular pré para pós, e apenas consegui algum tempo no sábado. Me dirigi até o Shopping Tamboré e fui até uma loja Vivo.

 

Chegando na loja, vi uma multidão de pessoas aguardando. Nos balcões atendendo tinha umas 4 pessoas, mas tinha pelo menos uns 6 funcionários prestando informações, ou zanzando de um lado para o outro da loja.

 

Me informei, e tirei uma senha que era uns vinte números acima do número que estavam chamando. Como estava no shopping resolvi dar um passeio, tomar um café e praticar o lazer favorito de muitos paulistas, ou seja, olhar vitrines. Não entendo como algumas pessoas tiram a senha ficam 2, 3 horas ou mais esperando, se podem fazer outra coisa menos desagradável do que permanecer horas a fio aguardando pelo péssimo atendimento prestado por essas lojas de celulares.

 

Voltei depois de uma hora e meia, e cheguei até pensar que poderia ter passado a minha vez, mas felizmente faltavam uns 4 números para chegar a minha vez, como 4 atendentes estavam no balcão, pressupus que no máximo em 15 minutos me chamariam.

 

Ledo engano! Demorou uns 40 minutos para chegar a minha vez. Quando chegou a atendente quês estava visivelmente, cansada, estafada, mal humorada e outras coisas mais, me prestou algumas informações básicas.

 

Depois de todo um processo que não levou menos de 15 minutos, fui assinar o contrato e constatei que algumas coisas importantes não tinham sido informadas. Questionei, e imediatamente a atendente respondeu grosseiramente: Se o senhor não quiser não precisa assinar. Resolvi aceitar assim mesmo pois não teria tempo nem disposição para suportar outras maratonas de mal atendimento e longas esperas.

 

Paradoxal é o fato de que enquanto não conseguimos ficar 30 minutos em frente a TV sem ver esses comerciais caríssimos das empresas de celulares, que invariavelmente mostram o paraíso aos clientes, mas na realidade quando vamos em buscas dos paraísos prometidos o que realmente encontramos é o inferno.

 

Até quando o consumidor, que é quem sustenta e remunera muitíssimo bem essas empresas, continuará sendo desrespeitado? Até quando não sei, mas se cada um de nós passar a exercer os direitos constitucionais que tem como cidadão, certamente empresários, governo e as diversas outras estâncias da sociedade ficarão mais atentos, e esperamos passem a fazer a sua parte, que não fizeram até hoje.

 referência da imagem http://mobpop.blogtv.uol.com.br/2008/08/31/adultos-com-mais-de-30-anos-odeiam-celulares

 

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

TROGLODITAS AO VOLANTE

Todos os dias vou ao trabalho pela Castelo Branco. Tenho a felicidade de residir apenas uns 15 quilômetros de distância da empresa onde trabalho.


Nas milhares de idas e vindas já vi um pouco de tudo. Em resumo, é triste constatar como muitos trogloditas se comportam ao volante.


Se você quer conhecer a verdadeira personalidade das pessoas, procure saber o comportamento delas no trânsito. Muitas pessoas supostamente “legais” viram autênticas monstros quando estão ao volante.


Tenho um colega que se vangloria de concluir qualquer percurso na metade do tempo normalmente esperado. Ele comenta que costuma pegar as rabeiras das ambulâncias, e diz que acende os faróis e segue as ambulâncias, e acrescenta que todos colaboram, pois pensam que ele está seguindo algum conhecido ou familiar.


Ele também menciona que quando se ultrapassa a 200 quilometros  / hora, os radares não conseguem captar, ficando assim livre de multas. Não sei se é isso mesmo, não tentem comprovar!!


Hoje vi um carro com algumas pessoas que atiraram pela janela vários pedaços de papel, que pareciam ser restos de um pacote de bolacha. Uma cena grotesca, como é possível?


Muitas vezes acontece o seguinte: estou na terceira pista acompanhando o fluxo e no limite da velocidade máxima, na pista do meio da estrada, a velocidade é bem menor e tudo caminha bem. Começo a perceber um carro que vem em velocidade muito acima da máxima permitida O cara vem dando farol alto para todo mundo e cortando por todos os lados, quando percebo ligo a seta para esquerda, indicando que não tenho como entrar à direita para o cara passar em alta velocidade. Percebo que vai sobrar uma brecha para deixar o sujeito passar, dou seta indicando que vou entrar para a direita, mas o sujeito impaciente corta pela direita e segue em alta velocidade.


Há uns dias minha filha contou que numa via de 3 pistas, ela e mais o motorista de um outro carro pararam numa faixa de pedestres para algumas pessoas atravessarem. Na terceira pista um sujeito meteu a mão na buzina e tocou o carro em cima dos pedestres, que se não se apressam poderiam ser atropelados.


Isso e muito mais, acontece impunemente todos os dias, no entanto encontramos o policiamento, principalmente nas cidades, muito mais preocupado em alimentar a industria das multas do que em cuidar da educação e cidadania no trânsito.


Um amigo meu, rala com uma Kombi para sustentar sua família, trabalhar no centro de São Paulo fazendo entregas com uma Kombi não é fácil !  Pois é, ele recebeu um comunicado do Detran para entregar sua carta. E agora o que fazer? Como entregar a carta e continuar sustentando sua família?  Trabalhar fazendo entregas em São Paulo, 20 a 25 dias por mês sem ser multado é quase impossível ! Se existe uma industria que funciona, é a industria da multa!


Que sistema o nosso! Trogloditas em atividade estão cada vez mais livres para agir, enquanto aqueles que dependem do ato de dirigir para sobreviver, acabam pagando uma conta pesada.


Notem que em nenhum momento me referi aos trogloditas como animais, na realidade gosto muito de animais e sinceramente os animais não merecem que os trogloditas sejam chamados dessa forma.

 

 

 

 

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